Prezados parceiros,
Gostaríamos de lhe convidar para a Reunião da Rede Social de Ceilândia que ocorrerá no dia 25 de novembro, às 9h00min, na sede do SESI da Ceilândia, no endereço QNM 27, Módulo B, Área Especial, Ceilândia Sul (na rua do HRC - Hospital Regional da Ceilândia).
A Rede Social da Ceilândia surgiu em fevereiro de 2008, a partir da iniciativa do Serviço de Atendimento a Famílias em Situação de Violência - SERAV, da Secretaria Psicossocial Judiciária do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT), com a finalidade de promover ações para prevenir e enfrentar a violência e a violação de direitos contra crianças, adolescentes, mulheres e homens. Desde então, a Rede se expandiu e várias instituições da cidade passaram a fazer parte da mesma.
Para seu conhecimento, seguem os nomes de algumas instituições que hoje fazem parte da Rede Social em Ceilândia:
• Academia de Polícia Civil/ Polícia Comunitária;
• Amigos da Paz;
. Academia de Polícia Civil / Divisão de Polícia Comunitária;
. Ação Social pela Cultura, Esporte e Lazer – ASPCEL;
. Associação Fomento Social;
. Associação União e Luta P. Sul;
• Casa do Cravo e a Rosa;
• Centro de Atendimento a Vitimas de Violência - CEAV;
• Central Judicial do Idoso;
. Centro Comunitário São Lucas;
. Centro de Orientação Sócio-educativa – COSE/SEDEST
• Centro de Referência da Assistência Social - CRAS/Ceilândia;
• Centro de Referência Especializado da Assistência Social CREAS/Ceilândia;
. Grupo Atitude;
. Grupo Arte cultura e Vida;
. Juventude Independente;
• Serviço de Atendimento a Família em Situação de Violência – SERAV/ Secretaria Psicossocial Judiciária - SEPSI/ TJDFT;
• Serviço de Atendimento ao Usuário de Substâncias Químicas – SERUQ / Secretaria Psicossocial Judiciária - SEPSI/ TJDFT;
• Programa Justiça Comunitária / TJDFT;
• Secretaria de Estado de Justiça de Direitos Humanos e Cidadania;
• Circuito Marista Jovem;
• Centro Salesiano do Menor;
• Conselho Tutelar de Ceilândia;
• Conselho de Saúde de Ceilândia;
• Diretoria Regional de Ensino da Ceilândia / Ouvidoria e Psicopedagógico;
. EDUCS- Programa Educação para a Cidadania e Segurança / PMDF;
• Fraternidade Pobre Katar – Pastoral Social Paróquia Nossa Senhora da Assunção;
• Hospital São Vicente de Paulo;
• Hospital Regional da Ceilândia;
• Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
• Movimento Integrado de Saúde Comunitária – MISMEC;
• Movimento Pró Saúde Mental;
• Ecoatitude – Ações Ambientais;
• Valor Ambiental;
• Paróquia Nossa Senhora da Assunção;
• Regional de Saúde da Ceilândia - Secretaria de Estado de Saúde;
• Centro de Atenção Psicossocial/CAPS-AD Guará;
• Câmara Legislativa do Distrito Federal
. Universidade de Brasília – Campus Ceilândia / Decanato de Extensão / Núcleo de Prática Jurídica.
A pauta da reunião do dia 25 de novembro é dar continuidade à discussão sobre o funcionamento e objetivos da Rede Social de Ceilândia. Nesta reunião, também será realizada uma confraternização dos participantes da Rede.
Colocamo-nos à disposição para outras informações que se tornarem necessárias pelo telefone 31039398-31039319, no Programa Justiça Comunitária, no período vespertino, com a assistente social Ludmila Suaid e com o agente comunitário Valdeci.
Agradecemos desde já a atenção dispensada e contamos com sua participação na Rede Social da Ceilândia.
Atenciosamente,
________________________
Rede Social de Ceilândia
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Ata da Reunião da Rede Social da Ceilândia
Local: Programa Justiça Comunitária (Fórum de Ceilândia)
Data: 28/10/2010
Duração: 09h às 12h30min
Estiveram presentes 16 instituições/serviços, representados por 22 participantes.
A reunião iniciou com Ludmila explicando o formato da reunião da rede de Ceilândia: 1) apresentação dos novatos; 2) lanche coletivo e aberto; 3) leitura da ata da reunião anterior; 4) apresentação da instituição que está sediando a reunião; 5: Pontos da pauta, 6; Informes.
Nesta reunião participam pela primeira vez: Ivonaldo Moura, estagiário de Serviço Social no Lar São José; Marcos, estudante de Serviço Social e estagiário do Centro Comunitário São Lucas; Tecla, do ViraVida, projeto destinado a jovens de 16 a 21 anos vítimas de exploração sexual, promoção de educação para jovens e adultos e cursos profissionalizantes; Sheila, psicóloga do Liberdade Assistida; Antônio, psicólogo do Liberdade Assistida; e João Paulo, da Rede de Integração da Sociedade Organizações Solidárias – RISOS.
Foi realizada a leitura da ata da reunião anterior.
A seguir foi feita a apresentação do Programa Justiça Comunitária pelas técnicas Ludmila e Tatianna e pelos Agentes Comunitários Antônio Montalvão, Valdeci, Elizabeth, Fabiana e Deus Eli. O Programa Justiça Comunitária é um programa coordenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT. Foi idealizado pela Juíza Gláucia Falsarella quando da sua atuação no Juizado Especial Itinerante. Tem como objetivo a democratização da justiça, por meio do atendimento realizado pelos Agentes Comunitários de Justiça e Cidadania, voluntários da comunidade selecionados e capacitados para estimular a comunidade a desenvolver cidadania e construir uma cultura de paz. Para atingir esse fim os Agentes realizam mediação comunitária de conflitos, educação para os direitos e animação de redes sociais. Os Agentes contam com uma equipe interdisciplinar formada por profissionais do Direito, Psicologia e Serviço Social. O Programa funciona em Ceilândia desde 2000, em Taguatinga desde 2002 e em Samambaia desde 2009. Os Agentes pontuaram que eles são referência em sua comunidade, não há um caso mais ou menos importante, é importante o diálogo, as pessoas ficam agradecidas com a atuação deles, o trabalho é realizado na e para a comunidade, os Agentes são imparciais e o trabalho é sigiloso, realizam encaminhamentos para a rede social quando não há acordo entre as pessoas e atuam com ferramentas simples: diálogo, bom senso e respeito, pois o caso pode até ser parecido, mas as pessoas e os sentimentos são diferentes.
Várias questões foram dirigidas à equipe do Programa Justiça Comunitária e prontamente esclarecidas.
Após esta apresentação, foram retomados os pontos sinalizados na ata da reunião anterior: estratégias de fortalecimento da Rede Social de Ceilândia e ações a serem desenvolvidas nos próximos meses. Para tanto se questionou ao grupo: como está a rede? Como estão percebendo a rede? O que pode ser feito para melhorar?
Para Wesley (CEAV), a idéia da rede era a constituição de instituições que pudessem efetuar trocas, se apoiarem / se ajudarem; deveria ser um contato mais fraternal entre as instituições. E na verdade ele observa que tomou um rumo político com as ações realizadas neste ano. Questiona o que queremos: instituições mais politizadas ou voltadas mais para os serviços? Sugere que a rede deve trabalhar a atuação de ajuda, concentrar-se nos serviços para ajudar a cidade.
Janete (CEAV) pontuou que o CEAV perdeu o espaço que tinha na Ceilândia, agora atuam somente em Samambaia. Por não morar aqui, é difícil expressar o que Ceilândia precisa. Ao ser questionada sobre o CEAV, respondeu que é financiado por meio de um convênio com a Secretaria Especial de Direitos Humanos, que existem mais dois Centros. A ONG Vida e Juventude é quem executa esse programa, é um trabalho de interesse público.
Há uma retomada do assunto da pauta, em que Valdeci aponta que é preciso discutir políticas públicas na rede, que seja uma discussão política, não voltada para a questão partidária. Para ele é preciso refletir sobre o momento que estamos vivendo. Devemos discutir com os candidatos eleitos que irão gerenciar as políticas. Não há como ter uma rede social com várias instituições e não buscar o que queremos das autoridades.
Leiliane (CECOSAL) pede para que todos que tiverem uma opinião expressarem, pois somos poucos. Para ela é preciso esclarecer o sentido de rede social e rede sócio-assistencial. Na Rede Social de Ceilândia há diversos segmentos. O CRAS, por exemplo, tem como objetivo ofertar serviço e gerenciar a rede, por isso é importante que eles participem. Se não participam qual seria nossa função? Também alertou que se não houver discussão política não há valor simbólico e objetivo da rede existir. È necessário fazer um banco de dados e centralizar em algumas pessoas; tentou fazer um grupo do gmail, mas não conseguiu. Para ela, é incômoda a não-participação do maior representante da rede assistencial.
Gmayel (EDUCS) informou a importância da parceria do Programa Justiça Comunitária junto à Polícia. Disse que 70 a 90% dos casos que a PM atende na rua são para mediação. Sobre a pauta da reunião acredita ser importante a questão política estar compondo as discussões. Para ele é preciso haver um diálogo com quem é o executor das políticas – o governo; é preciso realizar ações integradas. Informou que o EDUCS trabalha na intervenção com usuários de crack e outras drogas.
Para Everardo (Amigos da Paz), a escuta é importante, mas é preciso falar. Segundo ele a rede social significa largar o padrão social antigo e experimentar novas formas. É preciso estudar os conceitos de rede, saber sobre padrões de rede. A Rede Social de Ceilândia vem andando numa experiência legal, mas é preciso fazer o diálogo desta rede; entrar no site www.escoladerede.ning.com. É preciso buscar estratégias de fortalecimento da rede da Ceilândia. Já existem inúmeras redes: rede da paz do IESB, rede no Itapoá, em Samambaia, entre outras. É um fenômeno! Quem quiser vir, vem; é preciso paciência! Quanto à confusão entre política e partido, pode-se dizer que estes tem sido questionados, mas a política não. É necessário discutir política a partir da ciência, da arte, da prática, da ação, da filosofia, da ética, da educação; é um exercício humano. É uma forma efetiva de buscar melhorias e de melhorar a vida dos outros.
Leonardo Ortegal (SEJUS) afirmou que nestes dois anos de rede a questão da participação política foi muito variada, mas para ele o trabalho é suprapartidário. Os problemas que houveram foram contornados, mas não se pode negar a autonomia das pessoas. Em relação a rede não se pode deixar correr solta, prejudica a Ceilândia. Questiona se a rede é um movimento social ou um espaço de articulação de serviços. Sugere partir pra rua e depois da conquista redefinir as estratégias. É preciso reavaliar de forma propositiva o que devemos fazer. O objetivo da rede é a realização de ações integradas e articulação dos serviços.
João Paulo (RISOS) trouxe a informação sobre a Escola de Redes. É uma plataforma de netweaving, quando se cadastra automaticamente, tem-se um blog. Sugere a inscrição da Rede Social de Ceilândia neste site. Para ele, rede é um conceito novo que requer estudo. A rede se autofiscaliza. Quer apresentar a metodologia que trabalha em outra oportunidade (foi sugerido na próxima reunião).
Para Valdeci (Justiça Comunitária), a Rede Social de Ceilândia foi criada com o objetivo de conhecimento dos serviços e realização de ações concretas em Ceilândia, pois, segundo pesquisas, é a cidade mais violenta do DF. O que a Rede pode fazer? Como envolver o Governo? A Rede tem que atuar! Conhece-se o que Ceilândia precisa. Para ele, Ceilândia todo tempo é uma cidade que qualquer movimento tem um deputado por trás querendo aparelhar. A Rede sobreviveu sem aceitar isso. Para a adesão de algumas instituições seria importante alguns representantes da rede apresentar como funciona a Rede Social de Ceilândia.
Vera diz que há desinformação sobre o funcionamento da rede. Ela enfrenta dificuldades para participar das reuniões. Se tivesse uma solicitação/informação para as chefias sobre a reunião seria melhor.
Tecla (SESI) acha importante bombardear instituições com informações. Fazer convite para as chefias liberar os servidores.
Ludmila (Justiça Comunitária) diz que, segundo a Profª Ilse Scherer, as redes devem ser descentralizadas, horizontais e participativas. Sugere usar modelo de ofício que foi feito no Seminário da Rede para apresentar a Rede.
Wesley disse que sentiu que a sua fala foi criticada e ampliada. Para ele, a Rede deve funcionar como troca de informação, uma forma de auto-ajuda. O coletivo se ajudando para ajudar a sociedade. Acredita que algumas pessoas se afastaram da Rede por conta da política.
Ludmila aponta que a Rede é aberta a todos. Deve-se cuidar para não haver aparelhamento. Coloca que a discussão sobre o envolvimento político deve ser retomada na próxima reunião.
Leonardo comenta sobre o jornal “O Miraculoso”, onde deverá ser publicada a poesia elaborada pela Rede “O que queremos de Ceilândia nos próximos 04 anos”, bem como apresentar a Rede Social de Ceilândia.
Neste momento Everardo exibe vídeos da Campanha do Desarmamento. Filmes dirigidos às mulheres, pois o número de mortes de homens é bem maior. Everardo é o coordenador da Campanha no Distrito Federal. Será feita tanto a campanha de esclarecimento, como o recolhimento de armas e munições. Vários segmentos da sociedade estão participando desta campanha: 76 organizações da sociedade civil da rede nacional. É uma rede aberta a todos. No dia 08/11/2010 será realizada a primeira reunião aberta a quem interessar pelo tema, no Setor Comercial Sul, às 18 horas. Até 30/11/2010, inscrições para quem puder fazer o vídeo.
Informes:
- Ação social na Paróquia do P Sul. Quem interessar enviar e-mail ou contatar com a Lúcia.
Próxima reunião da Rede: dia 25/11/2010, no SESI de Ceilândia.
Pauta: Dar continuidade à discussão sobre o funcionamento e objetivos da Rede. Nesta reunião será realizada a confraternização, com amigo oculto (lembrança de R$ 1,99), declamação de poesia sobre a rede (a quem interessar; e se for enviada a poesia antecipadamente para o blog ganhará brinde).
Data: 28/10/2010
Duração: 09h às 12h30min
Estiveram presentes 16 instituições/serviços, representados por 22 participantes.
A reunião iniciou com Ludmila explicando o formato da reunião da rede de Ceilândia: 1) apresentação dos novatos; 2) lanche coletivo e aberto; 3) leitura da ata da reunião anterior; 4) apresentação da instituição que está sediando a reunião; 5: Pontos da pauta, 6; Informes.
Nesta reunião participam pela primeira vez: Ivonaldo Moura, estagiário de Serviço Social no Lar São José; Marcos, estudante de Serviço Social e estagiário do Centro Comunitário São Lucas; Tecla, do ViraVida, projeto destinado a jovens de 16 a 21 anos vítimas de exploração sexual, promoção de educação para jovens e adultos e cursos profissionalizantes; Sheila, psicóloga do Liberdade Assistida; Antônio, psicólogo do Liberdade Assistida; e João Paulo, da Rede de Integração da Sociedade Organizações Solidárias – RISOS.
Foi realizada a leitura da ata da reunião anterior.
A seguir foi feita a apresentação do Programa Justiça Comunitária pelas técnicas Ludmila e Tatianna e pelos Agentes Comunitários Antônio Montalvão, Valdeci, Elizabeth, Fabiana e Deus Eli. O Programa Justiça Comunitária é um programa coordenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT. Foi idealizado pela Juíza Gláucia Falsarella quando da sua atuação no Juizado Especial Itinerante. Tem como objetivo a democratização da justiça, por meio do atendimento realizado pelos Agentes Comunitários de Justiça e Cidadania, voluntários da comunidade selecionados e capacitados para estimular a comunidade a desenvolver cidadania e construir uma cultura de paz. Para atingir esse fim os Agentes realizam mediação comunitária de conflitos, educação para os direitos e animação de redes sociais. Os Agentes contam com uma equipe interdisciplinar formada por profissionais do Direito, Psicologia e Serviço Social. O Programa funciona em Ceilândia desde 2000, em Taguatinga desde 2002 e em Samambaia desde 2009. Os Agentes pontuaram que eles são referência em sua comunidade, não há um caso mais ou menos importante, é importante o diálogo, as pessoas ficam agradecidas com a atuação deles, o trabalho é realizado na e para a comunidade, os Agentes são imparciais e o trabalho é sigiloso, realizam encaminhamentos para a rede social quando não há acordo entre as pessoas e atuam com ferramentas simples: diálogo, bom senso e respeito, pois o caso pode até ser parecido, mas as pessoas e os sentimentos são diferentes.
Várias questões foram dirigidas à equipe do Programa Justiça Comunitária e prontamente esclarecidas.
Após esta apresentação, foram retomados os pontos sinalizados na ata da reunião anterior: estratégias de fortalecimento da Rede Social de Ceilândia e ações a serem desenvolvidas nos próximos meses. Para tanto se questionou ao grupo: como está a rede? Como estão percebendo a rede? O que pode ser feito para melhorar?
Para Wesley (CEAV), a idéia da rede era a constituição de instituições que pudessem efetuar trocas, se apoiarem / se ajudarem; deveria ser um contato mais fraternal entre as instituições. E na verdade ele observa que tomou um rumo político com as ações realizadas neste ano. Questiona o que queremos: instituições mais politizadas ou voltadas mais para os serviços? Sugere que a rede deve trabalhar a atuação de ajuda, concentrar-se nos serviços para ajudar a cidade.
Janete (CEAV) pontuou que o CEAV perdeu o espaço que tinha na Ceilândia, agora atuam somente em Samambaia. Por não morar aqui, é difícil expressar o que Ceilândia precisa. Ao ser questionada sobre o CEAV, respondeu que é financiado por meio de um convênio com a Secretaria Especial de Direitos Humanos, que existem mais dois Centros. A ONG Vida e Juventude é quem executa esse programa, é um trabalho de interesse público.
Há uma retomada do assunto da pauta, em que Valdeci aponta que é preciso discutir políticas públicas na rede, que seja uma discussão política, não voltada para a questão partidária. Para ele é preciso refletir sobre o momento que estamos vivendo. Devemos discutir com os candidatos eleitos que irão gerenciar as políticas. Não há como ter uma rede social com várias instituições e não buscar o que queremos das autoridades.
Leiliane (CECOSAL) pede para que todos que tiverem uma opinião expressarem, pois somos poucos. Para ela é preciso esclarecer o sentido de rede social e rede sócio-assistencial. Na Rede Social de Ceilândia há diversos segmentos. O CRAS, por exemplo, tem como objetivo ofertar serviço e gerenciar a rede, por isso é importante que eles participem. Se não participam qual seria nossa função? Também alertou que se não houver discussão política não há valor simbólico e objetivo da rede existir. È necessário fazer um banco de dados e centralizar em algumas pessoas; tentou fazer um grupo do gmail, mas não conseguiu. Para ela, é incômoda a não-participação do maior representante da rede assistencial.
Gmayel (EDUCS) informou a importância da parceria do Programa Justiça Comunitária junto à Polícia. Disse que 70 a 90% dos casos que a PM atende na rua são para mediação. Sobre a pauta da reunião acredita ser importante a questão política estar compondo as discussões. Para ele é preciso haver um diálogo com quem é o executor das políticas – o governo; é preciso realizar ações integradas. Informou que o EDUCS trabalha na intervenção com usuários de crack e outras drogas.
Para Everardo (Amigos da Paz), a escuta é importante, mas é preciso falar. Segundo ele a rede social significa largar o padrão social antigo e experimentar novas formas. É preciso estudar os conceitos de rede, saber sobre padrões de rede. A Rede Social de Ceilândia vem andando numa experiência legal, mas é preciso fazer o diálogo desta rede; entrar no site www.escoladerede.ning.com. É preciso buscar estratégias de fortalecimento da rede da Ceilândia. Já existem inúmeras redes: rede da paz do IESB, rede no Itapoá, em Samambaia, entre outras. É um fenômeno! Quem quiser vir, vem; é preciso paciência! Quanto à confusão entre política e partido, pode-se dizer que estes tem sido questionados, mas a política não. É necessário discutir política a partir da ciência, da arte, da prática, da ação, da filosofia, da ética, da educação; é um exercício humano. É uma forma efetiva de buscar melhorias e de melhorar a vida dos outros.
Leonardo Ortegal (SEJUS) afirmou que nestes dois anos de rede a questão da participação política foi muito variada, mas para ele o trabalho é suprapartidário. Os problemas que houveram foram contornados, mas não se pode negar a autonomia das pessoas. Em relação a rede não se pode deixar correr solta, prejudica a Ceilândia. Questiona se a rede é um movimento social ou um espaço de articulação de serviços. Sugere partir pra rua e depois da conquista redefinir as estratégias. É preciso reavaliar de forma propositiva o que devemos fazer. O objetivo da rede é a realização de ações integradas e articulação dos serviços.
João Paulo (RISOS) trouxe a informação sobre a Escola de Redes. É uma plataforma de netweaving, quando se cadastra automaticamente, tem-se um blog. Sugere a inscrição da Rede Social de Ceilândia neste site. Para ele, rede é um conceito novo que requer estudo. A rede se autofiscaliza. Quer apresentar a metodologia que trabalha em outra oportunidade (foi sugerido na próxima reunião).
Para Valdeci (Justiça Comunitária), a Rede Social de Ceilândia foi criada com o objetivo de conhecimento dos serviços e realização de ações concretas em Ceilândia, pois, segundo pesquisas, é a cidade mais violenta do DF. O que a Rede pode fazer? Como envolver o Governo? A Rede tem que atuar! Conhece-se o que Ceilândia precisa. Para ele, Ceilândia todo tempo é uma cidade que qualquer movimento tem um deputado por trás querendo aparelhar. A Rede sobreviveu sem aceitar isso. Para a adesão de algumas instituições seria importante alguns representantes da rede apresentar como funciona a Rede Social de Ceilândia.
Vera diz que há desinformação sobre o funcionamento da rede. Ela enfrenta dificuldades para participar das reuniões. Se tivesse uma solicitação/informação para as chefias sobre a reunião seria melhor.
Tecla (SESI) acha importante bombardear instituições com informações. Fazer convite para as chefias liberar os servidores.
Ludmila (Justiça Comunitária) diz que, segundo a Profª Ilse Scherer, as redes devem ser descentralizadas, horizontais e participativas. Sugere usar modelo de ofício que foi feito no Seminário da Rede para apresentar a Rede.
Wesley disse que sentiu que a sua fala foi criticada e ampliada. Para ele, a Rede deve funcionar como troca de informação, uma forma de auto-ajuda. O coletivo se ajudando para ajudar a sociedade. Acredita que algumas pessoas se afastaram da Rede por conta da política.
Ludmila aponta que a Rede é aberta a todos. Deve-se cuidar para não haver aparelhamento. Coloca que a discussão sobre o envolvimento político deve ser retomada na próxima reunião.
Leonardo comenta sobre o jornal “O Miraculoso”, onde deverá ser publicada a poesia elaborada pela Rede “O que queremos de Ceilândia nos próximos 04 anos”, bem como apresentar a Rede Social de Ceilândia.
Neste momento Everardo exibe vídeos da Campanha do Desarmamento. Filmes dirigidos às mulheres, pois o número de mortes de homens é bem maior. Everardo é o coordenador da Campanha no Distrito Federal. Será feita tanto a campanha de esclarecimento, como o recolhimento de armas e munições. Vários segmentos da sociedade estão participando desta campanha: 76 organizações da sociedade civil da rede nacional. É uma rede aberta a todos. No dia 08/11/2010 será realizada a primeira reunião aberta a quem interessar pelo tema, no Setor Comercial Sul, às 18 horas. Até 30/11/2010, inscrições para quem puder fazer o vídeo.
Informes:
- Ação social na Paróquia do P Sul. Quem interessar enviar e-mail ou contatar com a Lúcia.
Próxima reunião da Rede: dia 25/11/2010, no SESI de Ceilândia.
Pauta: Dar continuidade à discussão sobre o funcionamento e objetivos da Rede. Nesta reunião será realizada a confraternização, com amigo oculto (lembrança de R$ 1,99), declamação de poesia sobre a rede (a quem interessar; e se for enviada a poesia antecipadamente para o blog ganhará brinde).
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Jesus Cristo
Bom dia
Olá, não tive outro jeito, peço desculpas antecipadas por te incomodar, mas é urgente.
Tenho um amigo que veio de muito longe e precisa ficar em algum lugar. Sendo assim , indiquei sua casa . Ele vai te procurar. Te peço que o receba, trate-o bem e, se possível, o ame. O nome dele é....
Jesus Cristo
Agora diga bem baixo: Pode entrar Senhor, eu preciso de Ti todos os dias da minha vida.
Mande para algumas pessoas e vai receber um milagre amanhã e saiba que Ele está sempre com você.
Se acredita em Deus envia esta mensagem a 20 pessoas, se rejeitar lembre Jesus disse:
"Se Me negas entre os homens, te negarei diante do Pai !"
Dentro de 4 minutos te dirão uma notícia boa.
Olá, não tive outro jeito, peço desculpas antecipadas por te incomodar, mas é urgente.
Tenho um amigo que veio de muito longe e precisa ficar em algum lugar. Sendo assim , indiquei sua casa . Ele vai te procurar. Te peço que o receba, trate-o bem e, se possível, o ame. O nome dele é....
Jesus Cristo
Agora diga bem baixo: Pode entrar Senhor, eu preciso de Ti todos os dias da minha vida.
Mande para algumas pessoas e vai receber um milagre amanhã e saiba que Ele está sempre com você.
Se acredita em Deus envia esta mensagem a 20 pessoas, se rejeitar lembre Jesus disse:
"Se Me negas entre os homens, te negarei diante do Pai !"
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