quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Carta aberta à população

Nós Servidores da Carreira Publica de Assistência Social do Distrito Federal lotados nas Secretarias de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (SEDEST) e Secretaria de Justiça e Cidadania (SEJUS) entramos em greve por tempo indeterminado no ultimo dia 19/11/2009. Estamos negociando com o GDF há cerca de três meses, onde o Governador José Roberto Arruda prometeu encaminhar nosso projeto para Câmara Legislativa a cerca de vinte dias, entretanto ao delegar ao Secretário de Planejamento e Gestão Ricardo Penna a obrigação, o mesmo se fez de desentendido, dizendo que nada foi prometido e que o nosso pleito é absurdo. Nossa luta não é meramente salarial, queremos a reestruturação da nossa Carreira recepcionando o Sistema Único de Assistência Social - SUAS, com base nas Normas Operacionais Básicas de Recursos Humanos - NOB-RH, que prevê remuneração justa, Servidores capacitados e exige serviços bem prestados, garantindo direitos sociais para promover a emancipação da população, melhorando estruturas físicas e promovendo concursos públicos. Em um Governo onde há claro interesse de privilegiar os grandes empresários terceirizando os serviços e espaços públicos, que entende que propaganda é mais importante que saúde, segurança, educação e assistência social, não há outra forma de ser ouvido a não ser radicalizando o processo de negociação. Pedimos desde já desculpas pelos transtornos causados, ressaltando que este movimento é tão somente fruto da falta de sensibilidade do Senhor governador e seus assessores. Para que essa situação possa ser resolvida rapidamente, contamos com seu apoio e colaboração. Não há política social sem servidores assistidos! Comando Central de Greve

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Convite aberto: Próxima reunião da Rede Social de Ceilândia

COSE P SUL - EQNP 12/16, AE s/nº, Lt. A e B, Setor P. Sul - cosepsul@sedest.df.gov.br 3376-7318 Juliana Jesuino Assistente Social Justiça Comunitária/Ceilândia (61) 3471 9319

20/11/2009 Gestão social colhe frutos na Saúde

Especialista aponta amadurecimento de novos modelos para o setor Não é novidade que o diagnóstico para grande parte dos três mil hospitais públicos em funcionamento hoje no país continua desanimador. Mas nem só de péssimas notícias vive a administração do sistema público de saúde no Brasil - escolhido como tema desta semana pelos leitores que debatem os principais problemas do país no site da campanha "Nós e você, já são dois gritando" (www.oglobo.com.br/dosigritando), do GLOBO. Na tentativa de modernizar seus serviços, o setor público já atesta o sucesso de alguns modelos de gestão alternativos e descentralizados, com resultados animadores. A constatação é do pesquisador brasileiro Bernard Couttolenc, doutor em Economia da Saúde pela Universidade Johns Hopkins, nos EUA, que ano passado apresentou os resultados de uma pesquisa encomendada pelo Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (Bird) mostrando que o principal problema dos nossos hospitais não é nem falta nem desvio de verba, como sempre se presumiu, mas apenas má gestão. Quando divulgou sua pesquisa Bernard mostrou, por exemplo, que os hospitais públicos brasileiros usavam o dobro de funcionários por leito, em comparação com os americanos e europeus. Hoje, mais cientes dessas dificuldades, algumas unidades aqui começam a colher frutos da aplicação de gerenciamentos regidos por metas e indicadores, diferente do que tradicionalmente se vê na administração hospitalar brasileira. Um dos bons exemplos, segundo Bernard, está em São Paulo e ocorre com as Organizações Sociais de Saúde (OSS), entidades sem fins lucrativos contratadas para administrar alguns hospitais do estado, num modelo de gestão que envolve técnicos da secretaria estadual de Saúde, do Conselho Estadual de Saúde e do Tribunal de Contas do Estado. Comparações entre essa iniciativa e outras mais tradicionais mostram que os hospitais operados pelas OSS atendem 25% mais pacientes, a um custo anual 10% menor. - O modelo garantiu maior autonomia na administração pública e maior flexibilidade para gerenciar os recursos disponíveis. Tanto que o número de instituições regidas por esse sistema só cresce. Em 2003, quando a experiência começou, existiam apenas doze organizações em operação no Estado de São Paulo. Hoje esse número subiu para 25, um aumento superior a 100% - constata Bernard. Maior emergência de Niterói está fechada há seis meses Apesar dos bons exemplos, o que ainda grassa no setor são os casos escabrosos. Um deles pode ser constatado na outrora maior e mais importante emergência pública de Niterói, no Estado do Rio. A emergência do Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), fechou provisoriamente em maio, por conta de um surto de infecção provocado por bactérias. Na ocasião, a direção da unidade transferiu os pacientes e liberou o atendimento apenas para os casos de extrema complexidade, encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Além disso, os responsáveis pelo hospital deram início a uma série de obras nas instalações, com vistas à pronta reabertura da emergência. Hoje, mais de seis meses depois, ainda não há previsão para a reabertura definitiva do setor. Na verdade, o problema no Hospital Antônio Pedro ganhou proporções ainda mais sérias depois que se constatou que o setor operava com mais do dobro de sua capacidade. E a raiz do problema, mais uma vez, pode não ter sido a mera escassez de leitos, e sim a má gestão do sistema de saúde como um todo. - O problema é que hospitais como o nosso muitas vezes ficam sobrecarregados com procedimentos de baixa urgência e complexidade, que a princípio não deveriam ser feitos ali. É preciso investir em prevenção e em postos de atendimento nas comunidades para desafogar o sistema - diz o diretor médico do Antônio Pedro, Haberlandh Sodré Lima, repetindo uma fórmula antiga mas que parece rara até hoje no Estado do Rio. Em fórum do GLOBO, descrédito e denúncias Os internautas que participam do fórum de discussão no site apontam que condições precárias de funcionamento não são exclusividade do hospital universitário de Niterói. Muitos depoimentos, em tom de indignação, são assinados por quem testemunhou situações desumanas de atendimento e até por profissionais de saúde inconformados com o cenário atual. "No Hospital do Fundão, no Rio, o quadro é de abandono. Leitos enferrujam em enfermarias desativadas, elevadores enguiçam constantemente e os pacientes idosos ficam sem água quente no chuveiro. Falta roupa de cama e há até aparelhos de Raio-X quebrados", relata o leitor José Maurício Moreira Carvalho, 55 anos, morador de Bangu. Já o médico Luis Guilherme Santos, também de Niterói, reclama da eterna desvalorização dos profissionais de saúde. "O salário de um médico no estado gira em torno de mil e trezentos reais. Se eu atendo 130 pessoas por mês no ambulatório, recebo R$ 10 por paciente. Sua vida vale R$ 10?", questiona ele Autor: Gustavo Autran Fonte: O Globo

domingo, 22 de novembro de 2009

SERVIDORES DA SEJUS E DA SEDEST EM PARALIZAÇÃO POR CONDIÇÕES DIGNAS DE TRABALHO

Os servidores da SEJUS e da SEDEST estão em paralização a partir desta terça feira, 17 de novembro, como forma de luta por condições dignas de trabalho. A paralização seguirá por esta semana e, caso não haja negociação, será deflagrada GREVE dos servidores da carreira da assistência social. O governador Arruda deu sua própria palavra que estava de acordo e que assinaria a proposta de reestruturação da carreira, que foi construída pelos trabalhadores. No entanto, passaram-se semanas e projeto não foi aprovado. A Proposta de Reestruturação da Carreira vai muito além do justo reajuste salarial que valoriza os servidores de uma das mais importantes políticas sociais de um Estado democrático de direito. Ela também exige melhorias necessárias na condições de trabalho, para que direitos sejam garantidos e a população seja também respeitada, ao receber um trabalho de qualidade. Por isso, nós, trabalhadores da SEJUS e da SEDEST estamos em luta. Contamos com a compreensão e o apoio da população, pois essa é também uma luta por uma sociedade justa. Trabalhadores do Sistema Socioeducativo e da Assistência Social do Distrito Federal.

sábado, 21 de novembro de 2009

Ato médico: envie o questionamento ao PL para senadores e presidência da República

Até que enfim, podemos enviar o questionamento ao PL do ATO MÉDICO para senadores e presidência da República! Simples, rápido e fácil! Bjks, Marina Agra Santiago 61-8121-4545 Assunto: Ato médico: envie o questionamento ao PL para senadores e presidência da República Ato médico: envie o questionamento ao PL para senadores e presidência da República Prezados Psicólogos, estudantes, profissionais da saúde Clique aqui e envie mensagens aos senadores e à presidência da República questionando o PL do Ato Médico! Avisem seus colegas, alunos, amigos. O texto do projeto, aprovado pela Câmara e que agora segue para votação no Senado, ainda mantém um vício de origem: fere os princípios do SUS, a autonomia das profissões e limita o exercício dos profissionais de saúde. Queremos uma saúde muldiprofissional e interdisciplinar, como garante a Constituição Federal para o SUS. Veja aqui a mensagem que será enviada aos senadores, à presidência da República e ao ministério da Saúde: Aos excelentíssimos senhores e senhoras, Presidente da República Senadores e Senadoras O presidente Luiz Inácio Lula da Silva colocou de maneira precisa sua preocupação com o PL do Ato Médico durante discurso proferido na IX Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, maior evento na área de saúde pública do País, realizado no início de novembro em Recife(PE). “Não existe nenhuma moeda no mundo com um único lado. Temos que construir os dois lados. Cada função tem sua importância. Estou me interessando por esse tema do Ato Médico. Não quero fazer injustiça, mas quero compreender o que está em jogo. Quando você vira presidente da Republica e tem que lidar com muitos lados, começa a perceber que é preciso tomar muito cuidado com transformar corporações em coisas muito poderosas”, disse o presidente, no contexto de discurso que defendeu de maneira profun! da o Sistema Único de Saúde. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) reafirma sua posição sobre o PL do Ato Médico (n°. 7703/06), questionando- o por manter, no texto aprovado pela Câmara dos Deputados em 21 de outubro, seu vício de origem, que é colocar em risco o cuidado integral à saúde preconizado pela Constituição Federal para o SUS, uma das grandes conquistas do povo brasileiro após a redemocratização do país. A atenção à saúde deve continuar sendo realizada pelo conjunto de profissões da saúde, garantindo ao usuário do SUS a atenção multiprofissional e interdisciplinar e o direito a uma atenção à saúde que leve em conta as diversas determinantes dos processos de saúde e doença. O Conselho Federal de Psicologia apóia a iniciativa de regulamentação profissional da medicina. Contudo, não se pode ferir a autonomia de outras profissões. Em 2004, o CFP participou ativamente das mobilizações que reuniram 10 mil pessoas em manifestação realizada em Brasília, além de outros eventos em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Santos e outras cidades. Naquele momento, profissionais e estudantes de 13 categorias da área de saúde conseguiram explicar à população e ao poder legislativo os enormes prejuízos que o PL causaria à sociedade brasileira caso fosse aprovado. Assim, neste momento em que o Projeto de Lei 7703/06, conhecido como PL do Ato Médico, retorna ao Senado Federal para que seja reavaliado pelos senhores após as alterações realizadas pela Câmara dos Deputados, nós psicólogos solicitamos que o Senado Federal e a Presidência da República empenhem-se em não perder de vista seu papel essencial na garantia das conquistas do SUS, dos direitos dos usuários do sistema de saúde à atenção integral e a garantia da autonomia de todas as profissões da área. O PL do Ato Médico engessa o trabalho multiprofissional e interdisciplinar na saúde. Quem sai ferido é o usuário. Conselho Federal de Psicologia

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU EM PSICODRAMA SÓCIO-EDUCACIONAL

HABILITAÇÃO: ESPECIALISTA EM PSICODRAMA SÓCIO-EDUCACIONAL Certificação do MEC CARGA HORÁRIA: 360 HORAS (aulas presenciais e a distância) COORDENADORA: Profa. Msc. Luciana Câmara Fernandes Bareicha OBJETIVO DO CURSO: Instrumentalizar a atuação de profissionais no manejo de grupos em diferentes contextos: comunitário, institucional e escolar. PÚBLICO: O público pode ser composto por profissionais com graduação em diferentes áreas ou alunos no último semestre de formação da graduação (com declaração da instituição de ensino do compromisso de conclusão e posterior apresentação da documentação de conclusão). Os interessados podem ser pedagogos, psicólogo, administradores, pessoas que lidam com grandes grupos e que tenham interesse no método psicodramático como alternativa de intervenção grupal.  Início: janeiro de 2009  Dias: sextas (a noite) e sábados (agendados)  Investimento: taxa de inscrição – R$ 100,00 (cem reais) e 18 cheques de R$290,00 (duzentos e noventa reais) (Grupos fechados com preços especiais)  Período do curso: 18 meses (finaliza com a entrega da monografia do aluno durante este período, avaliação das notas e 75% de freqüências desse) O corpo docente do curso é composto pelos seguintes profissionais:  Dra. Ana Polônia – Doutora em Psicologia – Universidade de Brasília;  Dra. Cíntia Ciarallo – Doutora em Psicologia – Universidade de Brasília;  Prof. Luiz Monteiro – Diretor e ator de teatro – São Paulo (convidado)  Msc. Clarice Costa – Mestre em Letras – Universidade de Brasília e Doutoranda em Letras – Universidade de Brasília.  Msc. Luciana Bareicha – Mestre em Psicologia – Universidade de Brasília; Doutoranda em Educação – Universidade de Brasília;  Dr. Paulo Bareicha – Doutor em Artes – Universidade de São Paulo INFORMAÇÕES GERAIS: INSTITUTO CÍRCULO DE GIZ (Luciana Bareicha) circulodegiz@gmail.com ou luciana.bareicha@gmail.com
Que tal vermos um filme juntos,envolvermo-nos com a sua trama e depois conversarmos um pouco sobre o que aquela estória tem a ver conosco, com o nosso dia-a-dia e, em especial, com o nosso trabalho? Esse é o nosso convite: Venha participar da nossa atividade - “DA TELA PARA A REALIDADE”, com a exibição do filme “A corrente do bem” no dia 13 de Novembro às 14 horas, no Programa Justiça Comunitária em Taguatinga! DA TELA PARA A REALIDADE é uma atividade complementar da formação dos Agentes Comunitários de Justiça e Cidadania. Com essa novidade, o Programa Justiça Comunitária pretende estimular a interação de agentes, servidores e da própria comunidade por meio de filmes de histórias reais ou ficção. Os temas abordados estão relacionados à cidadania e aos direitos humanos, despertando a identificação pessoal com os personagens dos filmes e provocando debates entre os participantes. Inicialmente, elegemos o documentário “o xadrez das cores”, que trata da questão racial, para apresentar para os agentes a proposta de termos a exibição mensal de filmes e recebermos deles sugestões de filmes, de nome para atividade e melhor dia para esta novidade. Aprovada a ideia nossa estreia foi em outubro com o filme "Dúvida", que trata de questões de religião, autoridade e moralidade. O filme deste mês, “a corrente do bem”, foi sugestão de uma agente comunitária que vê similaridade entre a proposição do filme e a atuação do agente comunitário de justiça e cidadania como agente de transformação de sua comunidade. O filme traz uma ideia simples: pequenas ações podem mudar o mundo, mas podem nos remeter a uma profunda discussão: acreditamos na possibilidade de mudanças em nós mesmos, na nossa comunidade? Como? Qual o nosso papel de mediadores dessas mudanças? Esperamos você para aprofundarmos este debate e compartilharmos nossas aspirações em contribuir com um trabalho que seja inovador e renovador.