domingo, 30 de maio de 2010

Serviço Social, Assistente Social e a Justiça Social.

O profissional assistente social desempenha relevante e estratégico papel na garantiada justiça social, incidindo com sua formação teórico e prática, em diferentes políticas públicas, como a assistência social, a educação, a habitação, a saúde, o trabalho e geração de renda (dentre outras políticas públicas), bem como, numa perspectiva organizacional, em entidades da sociedade civil e mesmo como autônomo, visando a realização de direitos e promoção da cidadania.

A energia vital que motiva o assistente social ao enfrentamento das mazelas sócioeconômico ambientais e no território dos direitos humanos, é atitude sine qua non, de um profissional comprometido com seu tempo e ambiente, perfil de um humanista que está em sintonia com os usuários, sujeitos de direitos, seja na reivindicação e na defesa intransigentedas políticas públicas.

Os desafios para a profissão, tais como, promoção da qualidade da formação
profissional, comprometimento pela conquista do respeito profissional, jornada de 30h e condições adequadas de trabalho, confirmam que a realidade ainda é adversa, nem por isso, menos interessante, haja visto, o crescente interesse de jovens que ingressam nos cursos de Serviço Social em todo o país.

Importa ressaltar que o compromisso com os legítimos interesses da população que necessita acessar os direitos sociais, previstos na Constituição Federal de 1988, bem como,das novas modalidades de direitos que se (re)configuram no tempo em que estamos, somente realizar-se-ão com a devida competência técnica, ética e política, imperativos de um curso devidamente autorizado pelo MEC, professores motivados e aliados e militantes de seus respectivos Conselhos Regionais de Serviço Social - CRESS, presentes em todas as regiões do Brasil, parceiros indissociáveis do Conselho Federal de Serviço Social - CFESS.

Rebelar-se contra qualquer modo, forma ou maneira de dominação, e mesmo contra a indiferença social, deve constituir-se para o assistente social, um mantra cotidiano, revelador de uma postura encarnada do projeto ético-político e profissional, como respirava e transpirava nossa mais exemplar assistente social, Neide Castanha, ícone de uma mulher que desconhecia o temor do enfrentamento em favor da justiça, salvo, o temor da omissão que gerava e gera: fome, doença, violência, abuso de todas as formas contra crianças e adolescentes.

Que a assistente social Neide Castanha possa impregnar com sua vida, milhares de estudantes, profissionais e cidadãos, na busca incessante por uma sociedade plural, solidária, participativa e com protagonismo de todos os homens e mulheres de bem, para o bom combate. Presidente do Conselho de Assistência Social do Distrito Federal – CAS/DF Coordenadora Geral do Instituto Vidas Parceiras – IVP

sábado, 29 de maio de 2010

Ata da reunião da Rede Social de Ceilândia 25/03/2010

A reunião foi realizada em vinte e cinco de março de dois mil e dez, na Sede da Organização Atitude situado na QNM 21 Conjunto B Lote 20, Ceilândia Sul. A reunião foi presidida por Judite de Cássia Souza Santos, membro da Organização Atitude. Não houve leitura da ata anterior, pois a responsável pela mesma não entregou. Josiane, Graça (Juventude) e Lucia (Padre Moacir, Psul) participaram pela primeira vez. Graça falou um pouco sobre sua instituição que está situada na QNN 09 da Ceilândia Norte. Primeira pauta a ser discutida foi a avaliação da reunião anterior: Josildo, do COSE do P. Sul não conseguiu fazer a reunião do dia dezessete de março, como havia marcado. Também foi lembrado que no passado pessoas do CRAS participavam das reuniões, com a saída delas não veio ninguém para substituí-las. Segunda pauta: Panelaço pela Saúde Mental, que aconteceu no dia seis de março de dois mil e dez. Para maioria, a atividade foi válida, pois conseguiram chamar a atenção das pessoas, mesmo com poucos participantes, entre trinta a quarenta pessoas, já que foi mudado o dia, de sexta para sábado. E saíram várias matérias em jornais impressos e telejornais de Brasília Foi avaliada que a comissão de comunicação não funcionou e que a comissão de organização do evento foi ótima, pois houve meios para realizar a caminhada. Mesmo não conseguindo confeccionar as faixas, improvisaram com cartazes. Algumas pessoas da rede foram até a rádio comunitária, no Programa Ceilândia em Foco e divulgaram o evento. O SINDIJUS cedeu um carro de som. Outra falha foi a não entrega de ofícios às autoridades do DF. Houve sugestão de ter impresso um documento aonde fale sobre a Rede Social para entregar a novos participantes. Houve uma explanação sobre a Rede para os novos participantes. Foi reforçado a questão de todas instituições colocarem seus release no blog. A 18° D.P. tem um ótimo espaço para comunidade. Terceiro ponto de pauta: Comunicação através do grupo Yahoo esta falha, há dificuldades em acessar. Houve uma explicação de como funciona o Ning. Quarto ponto: Everardo relatou as experiências na Conferência Internacional das Cidades Inovadoras, realizada em Curitiba, do dia 10 a 13 de março de 2010. Quinto ponto: Beto abriu a pauta sobre o aniversário de Ceilândia. Houve varias propostas para divulgar a Rede Social na comunidade. Uma das propostas é mostrar o que há de bom em Ceilândia. Fazer planfletos e ter um stand em alguns eventos da comemoração do aniversário da cidade para divulgar a rede. Valdeci, Beto, Everardo, Graça e Ludmila fazem parte da comissão para elaboração de um documento: “O que queremos de Ceilândia nos próximos 04 anos”. Sexto ponto: Geane pediu ajuda para organizar a Conferência Regional de Saúde Mental, tendo em vista que Ceilândia nunca teve uma. A data marcada para conferencia é dia 15/04 e 16/04. Reunião para organização marcada para dia 30/03. Informes: sugestão de dar os informes no começo da reunião. Lúcia, da paróquia do Padre Moacir, quer parceria para realização da Ação Social na comunidade do Pôr do Sol que acontecerá dia 30/05 de 08 às 16h. Fazer uma faixa com endereço eletrônico da rede para divulgação. Pauta da próxima reunião, logomarca. Próxima reunião será na sede da Juventude Independente.

Ata de reunião da Rede Social de Ceilândia 29/04/2010

Realizada em vinte e nove de abril de dois mil e dez, presidida por Ludmila Suaid. Realizada na ONG Juventude Independente, situada na QNN 09 Conjunto D lote 06 Loja 01, Ceilândia Norte. A reunião começou com um vídeo da entrevista dado por dois participantes da Rede, Valdeci (CREAS –SEDEST e PJC) e Elissandra (CREAS- SEDEST) à Edílson Barbosa, TV Comunitária, a respeito da Rede Social e Panelaço pela Saúde Mental, realizado no dia 06 de março. A TV comunitária que é transmitida via NET e pelo site, já funciona desde 12/02/10, aonde foram entrevistados instituições e outros. Edílson deixou aberto o convite a todos e todas que queiram participar do programa.

Kennedy, (jovem que participa do projeto Jovem de Expressão), Andréia (coordenação do CRAS Ceilândia Norte), Edílson e Ribamar participaram da reunião pela primeira vez.

Foi feita a leitura da ata referente à reunião do mês de março. Graça apresentou a instituição que existe há 11 anos e que começou em um grêmio estudantil de uma escola no setor O. Já realizam vários projetos no passado, passaram um período sem espaço e no momento procuram novas parcerias para construção de oficinas. O foco do projeto são os jovens em estado de vulnerabilidade que moram na comunidade.

A ONG trabalha com a cultura HIP-HOP, que por enquanto tem inscrições abertas para Break e grafite e estão esperando confirmação de amiga que ira ministrar telemarketing. A Administração de Ceilândia esta mapeando moradores de rua e pessoas em situação de risco para começar dois projetos na cidade que serão de ação contínua. O primeiro é o Projeto de Redução de Danos e o segundo é o Consultório de Rua. Os núcleos de apoio desses projetos estão sendo nos Centros de Saúde 05 de Ceilândia Norte e 03 de Ceilândia Sul. Ludmila pediu a responsável pelo informe que mande as informações via e-mail para rede.

Primeira pauta: Carta “O que esperamos de Ceilândia para os próximos 04 anos?”. Graça e Everardo enviaram suas sugestões, os demais membros da comissão até o momento não se manifestaram. Leitura da carta de Everardo. Leonardo Ortegal (L.A. - SEJUS) sugeriu que ao invés do título “O que queremos de Ceilândia” mudemos para “O que queremos para Ceilândia”. Edílson pediu para não esquecermos de reivindicar mais escolas, outro hospital, um cemitério e destacar o descaso com o lixo e entulho na cidade. Com o consenso de todos haverá uma junção das duas cartas e as alterações propostas durante a reunião serão sistematizas por Ludmila. Para impressão da carta existem disponíveis duas resmas de papel doado pela SEJUS, que não foram usadas no Panelaço. Para cópias e impressão da Carta, as seguintes instituições verificarão a possibilidade: Casa Abrigo (Mirian), CRAS (Andréia), CE 02 (Suhelem) e Programa Justiça Comunitária (Ludmila). Reunir a comissão que ficou responsável pela carta e elaborar também um oficio para entregar ao administrador e governador.

Segunda pauta: logomarca. Ludmila apresentou quatro opções. Kennedy e Mirian apresentarão uma proposta na próxima reunião. Lúcia pediu às instituições que vão participar da Ação Social da Paróquia Nossa Senhora da Assunção entrar em contato com Padre Moacir até dia 30/04, pois tem que confeccionar material de publicidade. Jeane (CAPS- ad – SES-DF) relatou que a Conferência de Saúde Mental de Ceilândia foi bem sucedida: até o momento a maior. Na conferencia foram sugeridos cinema, horta e academia e 46 delegados foram eleitos.

Algumas pessoas que participaram reclamaram do tempo curto, já que aconteceria em um dia e meio, mas foi só até 16h do primeiro dia. Isso prejudicou os grupos de trabalho, que deveriam ter tido mais tempo para discussões. Faltou também a cópia do regimento. A Conferência Distrital ocorrerá nos dias 18, 19 e 20 de maio, na UNB. Foi entregue para Jeane uma lista de pessoas da Rede interessadas em participar como convidadas observadoras.

Aline (CREAS - SEDEST) convidou a todos a fazer uma ação no dia 18 de maio, Dia mundial de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, na Feira do Setor “O”, ao lado da Delegacia. Ainda não há nada definido. O intuito é apresentar um teatro e outras ações para chamar a atenção da população.Próxima reunião da Rede será no CRAS da Ceilândia Norte.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Rede Social Lei Maria da Penha

Uma mensagem a todos os membros de Rede Social Lei Maria da Penha

Prezadas(os) da Rede Social Lei Maria da Penha,
A Editora E-Papers e a autora Márcia Neves (participante da nossa Rede Social) convidam para o lançamento oficial do livro A Violência contra a Mulher

no Mercado de Trabalho que será realizado no dia 27 de maio de 2010,

quinta-feira, às 18h, na livraria Prefácio, R. Voluntários da Pátria,

39, Botafogo, Rio de Janeiro.O livro investiga como práticas discriminatórias e

preconceitos se manifestam no mercado de trabalho. Destaque para o

assédio sexual e moral.

SUMÁRIO

1. Apresentação

2. Ética e moral corporativista, ou não, quem toma a decisão é o

individuo.

3. Tolerância, compreensão e aceitação é a mesma coisa? E a tal

diversidade, é algo que se veste?

4. Violência é violência, não tem desculpa

5. Assédio: moral e sexual, não é lenda urbana

6. Os números (do mercado de trabalho) não mentem

7. mas afinal, homens e mulheres são diferentes?

8. Derrubando mitos que derrubam as mulheres

9. Gueto masculino: instituições financeiras

10. Depoimentos

11. Considerações finais

Sobre a autora: Márcia Moreira Neves, 39 anos, jornalista e escritora, graduou-se em comunicação social pela

Faculdades Integradas Hélio Alonso, 1994. >> Veja a íntegra em nosso Diretório.

Abraços cordiais,

Equipe de Apoio e Moderação da Rede Social Lei Maria da Penha
www.leimariadapenha.com.br









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quinta-feira, 20 de maio de 2010

O trânsito em Brasília, a beira de um caos

Certo dia , mas precisamente dia 1 de Maio de 2010, dia do Trabalhador, sábado mais ou menos umas  9h da manhã, quando retornava pensativa do Hospital de Apoio de Brasília, na altura do Núcleo Bandeirantes, mais precisamente nas mediações do desvio em obras. Quando trafegava na faixa da direita, me surpreendi com  fortes buzinadas de um veículo que se aproximava do meu. Quando olhei assustada, percebi que se tratava  não só de um carro, mas sim de dois veículos, sendo conduzidos por pessoas que mais pareciam bichos ferozes. Eram eles (veículos), um Citroem C4 TR de cor preta na frente , e atrás uma Ranger Cover Sport SE tambéem de cor preta, ambos vinha na 3ª, sendo que a 2ª faixa estava livre e o trânsito na ocasião estava muito tranquilo (até esses dois indivíduos aparecerem), pois com já me referi, era sábado de manhã e feriado.
Por um momento pensei estar num filme de guerra (do tipo que o sujeito fecha o carro do outro, desce e atira pra matar), foi o que achei que eles iam fazer naquele momento. Pois, um queria passar e o outro não o deixava, como se fosse o dono de tudo, do trânsito, da vida das pessoas... Quem não sabe que, se não esta com pressa, deve-se  dirigir  faixa da direita, deixando livre a última faixa para quem estiver interesado em  ultrapassar! E não para ficar amarrando o trânsito como se estivesse em sua própria casa. Lastímável.
Enfim, essa "guerra"durou até a altura da entrada do Riacho Fundo I, quando um entrou para cida e o outro seguiu em frente. Depois disso, pensei, o que faz uma, dois ou mais pessoas se comportarem dessa maneira, disrespeitando o próximo, como se o próximo não valesse nada, nem um pouco de respeito, de educação, sairem em sues carros como se fossem armaduras, colocando em perigo a vida dos outros. Que pena! Será que esse comportamento é resultado, da exploração do trabalho pelo capital, que a maioria dos trabalhadores passam nesse País? Acho que não.Pois, se caso isso for, estamos abeira de um caos.  Também podem estar revoltados com as Leis Trabalhistas, Getulistas.  Vai saber.

Maria Aparecida Bandeira Nazário
Cidadã