O profissional assistente social desempenha relevante e estratégico papel na garantiada justiça social, incidindo com sua formação teórico e prática, em diferentes políticas públicas, como a assistência social, a educação, a habitação, a saúde, o trabalho e geração de renda (dentre outras políticas públicas), bem como, numa perspectiva organizacional, em entidades da sociedade civil e mesmo como autônomo, visando a realização de direitos e promoção da cidadania.
A energia vital que motiva o assistente social ao enfrentamento das mazelas sócioeconômico ambientais e no território dos direitos humanos, é atitude sine qua non, de um profissional comprometido com seu tempo e ambiente, perfil de um humanista que está em sintonia com os usuários, sujeitos de direitos, seja na reivindicação e na defesa intransigentedas políticas públicas.
Os desafios para a profissão, tais como, promoção da qualidade da formação
profissional, comprometimento pela conquista do respeito profissional, jornada de 30h e condições adequadas de trabalho, confirmam que a realidade ainda é adversa, nem por isso, menos interessante, haja visto, o crescente interesse de jovens que ingressam nos cursos de Serviço Social em todo o país.
Importa ressaltar que o compromisso com os legítimos interesses da população que necessita acessar os direitos sociais, previstos na Constituição Federal de 1988, bem como,das novas modalidades de direitos que se (re)configuram no tempo em que estamos, somente realizar-se-ão com a devida competência técnica, ética e política, imperativos de um curso devidamente autorizado pelo MEC, professores motivados e aliados e militantes de seus respectivos Conselhos Regionais de Serviço Social - CRESS, presentes em todas as regiões do Brasil, parceiros indissociáveis do Conselho Federal de Serviço Social - CFESS.
Rebelar-se contra qualquer modo, forma ou maneira de dominação, e mesmo contra a indiferença social, deve constituir-se para o assistente social, um mantra cotidiano, revelador de uma postura encarnada do projeto ético-político e profissional, como respirava e transpirava nossa mais exemplar assistente social, Neide Castanha, ícone de uma mulher que desconhecia o temor do enfrentamento em favor da justiça, salvo, o temor da omissão que gerava e gera: fome, doença, violência, abuso de todas as formas contra crianças e adolescentes.
Que a assistente social Neide Castanha possa impregnar com sua vida, milhares de estudantes, profissionais e cidadãos, na busca incessante por uma sociedade plural, solidária, participativa e com protagonismo de todos os homens e mulheres de bem, para o bom combate. Presidente do Conselho de Assistência Social do Distrito Federal – CAS/DF Coordenadora Geral do Instituto Vidas Parceiras – IVP
domingo, 30 de maio de 2010
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