quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Soraya Escorel - A droga é uma bomba-relógio

Por: Marcone Formiga Há poucos dias, o país inteiro e até muitas nações acionaram o painel de alarme depois que foram exibidas imagens de traficantes de drogas, no interior da Paraíba, incentivando um garoto de dois anos e meio de idade a consumir um cigarro de maconha. No vídeo, a plateia formada pelos criminosos se divertia e exultava com aquele circo de horror ao qual submetiam a criança. O fato reflete e traduz a crise social que se forma em todo o Brasil, a partir da constatação de que a iniciação dos jovens no mundo das drogas ocorre em todos os níveis sociais e de forma cada vez mais precoce, já no próprio ambiente das primeiras séries escolares.
Soraya Escorel, Promotora de Justiça da Infância e Juventude de João Pessoa (PB), foi quem agiu rapidamente no caso da criança. Mestranda em Ciências Sociais pela UFPB, com estudos e pesquisas sobre a violência nas escolas, ela integra a Diretoria Executiva Nacional da ABMP - Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e Juventude. Especialista quando o tema envolve crianças, adolescentes e consumo de drogas, ela também é membro da Comissão Permanente de Infância, Juventude e Educação (Copeije), do Grupo Nacional de Direitos Humanos.
Na entrevista que segue, Soraya Escorel alerta para a gravidade do tema, ressaltando que o poder público, a família, a escola, a Igreja e a sociedade civil precisam agir o quanto antes em conjunto e investir num trabalho preventivo diante do problema devastador que são as drogas, que afeta todo o núcleo familiar. Ela explica que está prevalecendo uma inversão de valores nos relacionamentos entre pais e filhos. Com base em sua experiência diária, ela constata que muitos pais preferem se omitir e abandonar seus filhos dependentes de drogas, quando, na realidade, poderiam ajudar na sua recuperação.
Também defende um envolvimento coletivo, a partir de pilares essenciais, como a família, a escola, a igreja e também profissionais das várias áreas do conhecimento, inclusive da Justiça.
A promotora afirmou que a droga é como uma bomba-relógio. E se for o crack, o cuidado deve ser redobrado, porque seu uso, por uma única vez, já vicia. Como se não bastasse este risco, já existe um novo tipo de droga, a crackoína, uma mistura de crack e cocaína, que tem um efeito devastador no organismo dos usuários.
- O consumo de drogas não tem fronteiras, porque até crianças são iniciadas no vício. A senhora mesma, nestes dias, constatou que um garoto de dois anos foi filmado fumando um cigarro de maconha. Como nossa sociedade chegou a ponto tão fundo neste problema?
- A princípio, eu fiquei bastante chocada ao ver o vídeo, porque todas as pessoas estavam em extasiados ao verem a criança usando um cigarro de maconha, o que provocou até risadas nas pessoas que viam a cena lamentável. Isso já me deixou bastante preocupada, mesmo sem saber quem eram aqueles que estavam no local no momento em que a criança estava fumando. Depois, com o conhecimento do fato, por intermédio da própria mãe da criança, o que mais me chamou a atenção foi a confissão espontânea dela, ao afirmar que estava morando na casa de um traficante que, inclusive, já foi assassinado. Confirmou, ainda, que a criança utlizou a droga no mês de abril,época em que foi gravado o vídeo.
- Mas uma mãe permitir isso é grave, não é?
- Sem dúvida! Mas ela, ao depor, creio que até por questão de defesa, dado que também precisa ser investigado, afirmou que só aconteceu porque ela estava sendo pressionada, ameaçada por esse traficante, talvez até para que pudesse utilizar esse vídeo futuramente. Ela salientou que pediu a ele para que aquilo não ocorresse, mas, de fato, ocorreu. E ela citava isso com muita segurança, apesar dos seus 19 anos de idade, porque compareceu espontaneamente à promotoria, para se entregar. Ou seja, ela estava se sentindo acuada, preocupada com toda essa repercussão na mídia nacional, então se sentiu ameaçada e, principalmente, sentia que o filho estava sendo ameaçado. Afirmou também que sabia o risco que corria, pois quem se envolve com o tráfico sabe que fica muito vulnerável.
- A senhora acreditou na mãe da criança?
- O que mais chamava a atenção também era a coerência do que ela dizia: que, realmente, a criança estava utilizando a droga, mas, ao mesmo tempo, ela confirmava que colocava o filho em risco. Aquilo me tocou bastante, não só no cunho profissional, mas também como mãe. Nós, que somos mães e profissionais, sabemos que não podemos colocar nossos filhos em risco.
- A impressão que se tem é que as crianças conseguem drogas mais facilmente do que um chocolate. É assim mesmo?
- Eu creio que essa inversão de valores entre pais e filhos, nos relacionamentos, está prevalecendo nos lares e na família. Às vezes, pais e mães são os únicos a cuidar do desenvolvimento dos seus filhos junto aos adultos e idosos, de forma bem precoce, justamente por conta dessa inversão, desse abandono que prevalece dentro da própria casa. As pessoas pensam que uma criança está abandonada quando fica apenas sozinha nas ruas. Mas, de fato, a gente que trabalha na Justiça constata que muitas crianças e adolescentes estão abandonados nas suas próprias casas. Por isso, eles terminam não sendo bem instruídos e passam a ser uma presa fácil no mundo das drogas. Isso acontece porque esse mundo é atrativo, uma vez que existe um espaço muito grande a ser ocupado em todas as áreas dos jovens. Essa lacuna, que é deixada pela família, é preenchida exatamente pelo mundo fácil, no acesso à droga, e depois o jovem se inicia no tráfico, conseguindo inclusive se infiltrar facilmente, diante de tantas oportunidades. É importante acrescentar que isso independe da classe social e pode ser iniciado desde a infância e se estender até a adolescência, mesmo dentro da própria casa, sem que os pais percebam ou mesmo que finjam ou se enganem, dizendo que não veem nada. Pois admitir isso é difícil, principalmente porque exige que se reconheça a própria culpa também no fenômeno que ocorre com o filho.
- Como saber se uma criança ou um adolescente está se drogando?
- Para nós, que somos da área jurídica, é mais difícil poder responder uma pergunta como essa. Mas o que os peritos comentam é que a criança manifesta alguns sinais. É possível perceber quando uma criança está fazendo uso da droga, porque dá indícios, que podem ser por cansaço ou estados de euforia, porque a pessoa fica muito ativa. A droga tanto pode dar o sinal de que uma pessoa está em profunda depressão como também em êxtase constante. A partir daí, começa a querer vender coisas dentro de casa, furtar joias e peças de decoração da casa para comprar droga. Outra manifestação é que os jovens não querem ir para a escola ou estão muito deprimidos. Além disso, dão pistas de que estão se envolvendo com pessoas que não são condizentes com a educação que recebem...
- O que a senhora sugere para uma situação como essa?
- É necessário estar presente na vida dos filhos. A partir do momento em que participamos do mundo deles, no dia-a-dia, conversando com eles, podemos perceber como eles estão, se precisam de ajuda e, de forma precoce, poderemos até afastar isso de suas vidas, se eles já se iniciaram no vício da droga. Existem meios de se prevenir, porque quem tem filhos não pode nunca julgar que isso não vai acontecer com eles. É preciso ler, se atualizar e estar sempre preparado para que não ocorram fatos como esses que a gente vê na imprensa. Mas, para isso, é necessário que pais, mães e escolas estejam bastante atentos.
- A escola não poderia funcionar como um suporte para evitar que isso continue ocorrendo, avançando cada vez mais?
- A escola é fundamental nesse papel de prevenção, porque é dentro da escola que os filhos passam a maior parte do tempo. Também é na escola onde eles convivem com outros colegas que podem estar envolvidos ou oferecendo algo que venha a causar uma dependência. Isso pode ser o crack, a maconha, a cocaína, dependendo do nível social daqueles que estão em escolas públicas ou privadas. O que mais pode colaborar é a escola, mas não sozinha, porque ela tem que estar dialogando com a família, que precisa estar mais presente também no âmbito escolar, não só para assistir às apresentações de seus filhos, mas também procurando saber como eles estão, como está o relacionamento deles com os colegas e os professores. É necessária uma intervenção da família, da escola e (até acrescento) também da igreja. Quando todos estão envolvidos, é mais fácil fazer um trabalho com resultado satisfatório.
- Por quê?
- Porque é necessário que haja esse envolvimento coletivo das instituições. A família, a escola, a igreja, os profissionais de várias áreas, a Justiça... A sociedade como um todo deve se envolver. Peritos da Justiça, em alguns encontros, inclusive recentemente nesse mesmo caso [da criança que fumava maconha], em contato com jovens, demonstravam a preocupação com a penetração das drogas dentro das escolas, mostrando como é tão fácil se viciar. Eles afirmam que é um mal que começa fácil e do qual é difícil sair. Eles se preocupam em realizar esse trabalho preventivo.
- O que eles dizem mais?
- Se a droga for o crack, o cuidado deve ser redobrado, porque ele tem um poder de vício muito maior, uma vez que é fumado. Aliás, existe agora até um novo tipo de droga, a crackoína, que é a mistura de crack e cocaína, o que a torna ainda mais perigosa. Muitas vezes, nós, como profissionais, não temos conhecimento, mas temos a obrigação de fazer parte desse processo de prevenção.
- Ver garotos mendigando e até dormindo ao relento, com sintomas de drogados, é uma cena cotidiana em qualquer cidade do país. Isso demonstra que a droga destrói mesmo um ser humano?
- Totalmente. E não só a vida do viciado, mas também de toda a família. Eu aconselho às pessoas envolvidas nessa realidade que não desistam dos seus filhos e parentes, porque eles são os primeiros a querer que os jovens saiam dessa vida. Eu afirmo isso para as mães, os pais e os parentes que procuram a Promotoria a fim de pedir ajuda, para que seus jovens possam se livrar desse vício, inclusive, às vezes, até chegando ao extremo desesperado de entregá-los nas mãos da Justiça, para que esta os livre desse mal, que é algo que não cabe a ela apenas resolver.
- Mas ocorre que os pais abandonam os filhos drogados.
- Se os pais e as mães desistirem de seus filhos, como nós, da Justiça, iremos fazer para ajudar? É uma questão de educação, que começa em casa e tem razões para chegar a acontecer. Ninguém se envolve com a droga, com algo prejudicial à saúde, se não tiver algum meio que o levou a procurar. Acho que é mais difícil uma pessoa se envolver com drogas se ela tiver um bom relacionamento dentro de casa, com sua família, dentro da escola, com seus amigos e professores, enfim, com a sociedade.
- Por que não cabe apenas à Justiça, doutora?
- Porque Justiça nenhuma vai poder dar de volta aos pais o filho do jeito que ele nasceu. Ninguém nasce com a droga. Nós, que somos referências, pais e mães, somos um modelo, representamos um exemplo importante dentro de casa. Se dermos bons exemplos e fizermos que nossos filhos participem até de questões que tenham um envolvimento social, podemos minimizar e até dificultar muito o acesso deles às drogas. Devemos fazê-los participar de momentos que permitam a eles se doar ao outro, para que eles possam ver como é difícil estar sozinho nas ruas, abandonado e sem família. Temos que demonstrar isso aos nossos filhos. Somos referências. Portanto, é preciso que busquemos enfatizar isso, porque não podemos mudar o mundo se não colaborarmos para que esse mundo se modifique.
- A senhora admite que isso pode tomar a dimensão de uma epidemia social?
- Creio que sim. Eu convivo todos os dias com pessoas que chegam desesperadas, mães chorando muito, com uma preocupação muito grande de fazer aquela pessoa se libertar das drogas. Creio que é uma epidemia, mas que tem muita relação com o modelo de família que se pratica hoje no Brasil inteiro. São pessoas totalmente descomprometidas, que abandonam seus filhos, não procuram dialogar, porque acham que se resolve alguma coisa com uma ação mais rápida, como, por exemplo, batendo e espancando. Elas pensam assim porque é mais fácil bater e espancar um filho para corrigi-lo do que parar e dialogar, o que requer um tempo e um espaço maior da sua vida. Essas pessoas têm que parar um pouco e pensar que “a vida não é só dinheiro, não é só trabalho, vou acompanhar a vida escolar do meu filho”. Acontece que algumas pessoas sequer param para conhecer os professores do filho, o diretor da escola, o amigo do filho.
- Como a senhora percebe essa epidemia social?
- Trata-se de uma questão que incomoda muito porque também existem poucas políticas públicas no sentido de dar encaminhamento a esses jovens, para que, quando adultos, tenham a oportunidade de se transformar fazendo um tratamento. Infelizmente, isso é, sim, uma epidemia, o que nos remete a uma questão de saúde pública. Deve haver uma preocupação maior do poder público para combater essa realidade, em suas três esferas: federal, estadual e municipal.
- O que se constata é que a droga está chegando a todos os segmentos sociais. Em alguns colégios, os próprios alunos traficam a droga para vender aos colegas. Isso aumenta ainda mais a gravidade dessa situação?
- Claro! Até porque a gente percebe o quanto essas crianças estão vulneráveis. Muitas vezes, esses jovens estão na escola com muita dificuldade, sem se alimentar bem, por falta de merenda ou porque os pais estão desempregados, com transporte difícil. Esses garotos ambicionam ascender a um nível social melhor, querem obter uma oportunidade de ter uma roupa melhor, um brinquedo, enfim, uma vida melhor. Crianças assim são presas fáceis para os traficantes, porque são seduzidas por um mundo de “maravilhas” que lhes é oferecido. É por isso que existem todos os “aviõezinhos”, ou seja, pequenos traficantes. Eles começam a achar que é fácil pegar a droga e repassar para os colegas ali dentro.
- Combater o tráfico é a saída. Por que o governo federal não entra nessa guerra?
- Estamos no tempo de uma luta desleal, com um tráfico totalmente articulado e o outro lado completamente desarticulado. Precisamos estar organizados para poder combater, enfrentar e fazer esse enfrentamento. A gente tem que seduzir os jovens com programas melhores e oferecer vantagens a eles, que estão nas escolas precisando de ajuda. Temos de oferecer a eles programas que venham a despertar seu interesse, para que eles não pensem em entrar nesse mundo e ficar. Mas como somos também bastante otimistas, percebemos que já existe uma preocupação nacional e também alguns programas que já oferecem não só tratamento, como também meios de se prevenir contra o uso da droga. Campanhas que existem naturalmente, por meio de instituições e ONGs que se preocupam com a temática. Percebemos que esses programas existem, mas que ainda não estão articulados. Não são ainda uniformes no Brasil inteiro. E é isso que eu acho que era preciso haver: uma união maior entre as instituições nos estados e as iniciativas da sociedade civil no Brasil inteiro.
- E quando os pais são viciados?
- A situação se torna ainda mais complicada, porque duas consequên-cias podem advir disso. Primeiro, os filhos podem se espelhar nos pais, tornando-se também viciados, a partir do modelo que têm em casa. Em segundo lugar, pode acontecer justamente o contrário: os filhos podem não admitir aquilo e podem tentar, eles mesmos, ajudar os pais, porque muitas vezes nós aprendemos com os filhos. Nós sabemos que existem casos em que pais são viciados, mas os filhos não desistem de seus genitores e tudo fazem para encontrar um tratamento, porque querem que seus pais se transformem. Eu acredito que as pessoas podem se transformar, sim, por amor. Por amor, famílias podem ser socorridas e curadas, ajudadas e transformadas. Mas desde que haja essa questão do compromisso e do amor.
- Outro ponto muito forte é que adolescentes passam a ser sexualmente reféns dos traficantes. Como a senhora vê isso?
- Quando isso acontece, a saída desses jovens desse mundo é dificultada. É por causa disso que existem casos e casos, inclusive aqui na Paraíba também, de adolescentes que terminam sendo eliminados, porque eles abriram a boca. Eles tentaram sair e não conseguiram. Aí, começam a ser ameaçados de morte e acabam sendo assassinados. Infelizmente, existem inúmeros casos como esse, mas felizmente já existe também um antídoto, que é o Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente Ameaçado de Morte (PPCAAM).
- Como age esse programa?
- É uma iniciativa do governo federal que tem funcionado bem, dando suporte a diversos casos. Posso afirmar que esse programa tem feito a diferença, porque eu mesma já fiz encaminhamentos de jovens para o PPCAAM. Pena que muitas pessoas do Brasil inteiro desconhecem a existência desse programa, que eu posso afirmar que tem salvado muitas vidas, inclusive de adolescentes e familiares destes que foram ameaçados de morte. Hoje, essas pessoas podem contar uma história diferente, graças à intervenção no tempo certo.
- A senhora está pessimista ou otimista diante de toda essa situação?
- Na verdade, eu sou uma idealista, e todo idealista é otimista, porque acredita em transformações e mudanças. Creio nisso, que depende muito de nós, enquanto sociedade, prover as transformações que são necessárias. Depende de nós poder contaminar os outros com este vírus que é o compromisso. Devemos fazer mais do que é a nossa obrigação. Não apenas chegar ao final do mês e colocar nosso dinheiro no bolso e achar que está trabalhando. Conheço muitos colegas que, assim como eu, têm feito a diferença no Brasil inteiro, profissionais comprometidos com o seu trabalho e que não estão preocupados em apenas fazer um processo, estar de corpo presente nas audiências...
- Insistindo: a senhora está otimista ou pessimista?
- Otimista sim! Essa é apenas a obrigação, mas eu sou otimista por isso, porque sei que existem muitas pessoas que têm feito mais, e muito bem, muitas vezes de forma até anônima, contribuindo muito para que as transformações aconteçam na nossa triste realidade. Eu tenho a certeza de que, de mãos dadas, de forma articulada, podemos mudar isso. Meu otimismo é nesse sentido, é para que haja uma mobilização maior, nacionalmente. Não apenas em um estado ou em outro, mas de todo o país, para que as questões políticas sejam deixadas de lado, a fim de que possam se inteirar da responsabilidade e da prioridade que é garantir a existência de pessoas sadias vivendo na sociedade, não pessoas contaminadas e drogadas, como vemos hoje em dia.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

TEXTO PARA DIVULGAÇÃO: FERNANDO FREITAS - Presidente do Instituto de Cidadania Interagir

Sede: QNP 16 conjunto L lote 01 CEP: 72.231.612
Bairro: Setor P. Sul. Cidade de Ceilândia Distrito Federal

A campanha “Panetone da Alegria, Igualdade à mesa de Todos” é uma iniciativa do Instituto de Cidadania Interagir do P. Sul, uma organização não governamental sem fins lucrativos. A campanha tem como objetivo arrecadar 1000 panetones que serão entregues às famílias carentes de Ceilândia. Por isso, se você tiver condições de doar qualquer quantidade de panetones faça uma doação para o Instituto. Para doar você pode ir pessoalmente até a sede do Instituto Interagir que fica na QNP 16 conjunto L lote 01 –setor P Sul- Ceilândia e entregar sua doação ou pode doar qualquer quantia em dinheiro diretamente na conta do Instituto Interagir, que será revertido na compra dos panetones. Banco - Caixa Econômica Ag. 4166 op. 003 conta 1504-0. As doações poderão ser feitas até o dia 23 de dezembro. Os panetones arrecadados serão entregues na véspera do Natal às famílias cadastradas em situação de vulnerabilidade social das comunidades carentes do setor P Sul, Pôr do Sol, Sol Nascente, Vila dos Carroceiros e Vila Madureira . Maiores informações pelo telefone (61) 8481-2355 ou pelo e-mail icipsul@gmail.com.



Um grande abraço,

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ofício 03/2010 – RSC Ceilândia, 23 de novembro de 2010

Prezados parceiros,

Gostaríamos de lhe convidar para a Reunião da Rede Social de Ceilândia que ocorrerá no dia 25 de novembro, às 9h00min, na sede do SESI da Ceilândia, no endereço QNM 27, Módulo B, Área Especial, Ceilândia Sul (na rua do HRC - Hospital Regional da Ceilândia).

A Rede Social da Ceilândia surgiu em fevereiro de 2008, a partir da iniciativa do Serviço de Atendimento a Famílias em Situação de Violência - SERAV, da Secretaria Psicossocial Judiciária do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT), com a finalidade de promover ações para prevenir e enfrentar a violência e a violação de direitos contra crianças, adolescentes, mulheres e homens. Desde então, a Rede se expandiu e várias instituições da cidade passaram a fazer parte da mesma.

Para seu conhecimento, seguem os nomes de algumas instituições que hoje fazem parte da Rede Social em Ceilândia:

• Academia de Polícia Civil/ Polícia Comunitária;

• Amigos da Paz;

. Academia de Polícia Civil / Divisão de Polícia Comunitária;

. Ação Social pela Cultura, Esporte e Lazer – ASPCEL;

. Associação Fomento Social;

. Associação União e Luta P. Sul;

• Casa do Cravo e a Rosa;

• Centro de Atendimento a Vitimas de Violência - CEAV;

• Central Judicial do Idoso;

. Centro Comunitário São Lucas;

. Centro de Orientação Sócio-educativa – COSE/SEDEST

• Centro de Referência da Assistência Social - CRAS/Ceilândia;

• Centro de Referência Especializado da Assistência Social CREAS/Ceilândia;

. Grupo Atitude;

. Grupo Arte cultura e Vida;

. Juventude Independente;

• Serviço de Atendimento a Família em Situação de Violência – SERAV/ Secretaria Psicossocial Judiciária - SEPSI/ TJDFT;

• Serviço de Atendimento ao Usuário de Substâncias Químicas – SERUQ / Secretaria Psicossocial Judiciária - SEPSI/ TJDFT;

• Programa Justiça Comunitária / TJDFT;

• Secretaria de Estado de Justiça de Direitos Humanos e Cidadania;

• Circuito Marista Jovem;

• Centro Salesiano do Menor;

• Conselho Tutelar de Ceilândia;

• Conselho de Saúde de Ceilândia;

• Diretoria Regional de Ensino da Ceilândia / Ouvidoria e Psicopedagógico;

. EDUCS- Programa Educação para a Cidadania e Segurança / PMDF;

• Fraternidade Pobre Katar – Pastoral Social Paróquia Nossa Senhora da Assunção;

• Hospital São Vicente de Paulo;

• Hospital Regional da Ceilândia;

• Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

• Movimento Integrado de Saúde Comunitária – MISMEC;

• Movimento Pró Saúde Mental;

• Ecoatitude – Ações Ambientais;

• Valor Ambiental;

• Paróquia Nossa Senhora da Assunção;

• Regional de Saúde da Ceilândia - Secretaria de Estado de Saúde;

• Centro de Atenção Psicossocial/CAPS-AD Guará;

• Câmara Legislativa do Distrito Federal

. Universidade de Brasília – Campus Ceilândia / Decanato de Extensão / Núcleo de Prática Jurídica.



A pauta da reunião do dia 25 de novembro é dar continuidade à discussão sobre o funcionamento e objetivos da Rede Social de Ceilândia. Nesta reunião, também será realizada uma confraternização dos participantes da Rede.

Colocamo-nos à disposição para outras informações que se tornarem necessárias pelo telefone 31039398-31039319, no Programa Justiça Comunitária, no período vespertino, com a assistente social Ludmila Suaid e com o agente comunitário Valdeci.

Agradecemos desde já a atenção dispensada e contamos com sua participação na Rede Social da Ceilândia.

Atenciosamente,

________________________

Rede Social de Ceilândia

Ata da Reunião da Rede Social da Ceilândia

Local: Programa Justiça Comunitária (Fórum de Ceilândia)

Data: 28/10/2010

Duração: 09h às 12h30min
Estiveram presentes 16 instituições/serviços, representados por 22 participantes.

A reunião iniciou com Ludmila explicando o formato da reunião da rede de Ceilândia: 1) apresentação dos novatos; 2) lanche coletivo e aberto; 3) leitura da ata da reunião anterior; 4) apresentação da instituição que está sediando a reunião; 5: Pontos da pauta, 6; Informes.

Nesta reunião participam pela primeira vez: Ivonaldo Moura, estagiário de Serviço Social no Lar São José; Marcos, estudante de Serviço Social e estagiário do Centro Comunitário São Lucas; Tecla, do ViraVida, projeto destinado a jovens de 16 a 21 anos vítimas de exploração sexual, promoção de educação para jovens e adultos e cursos profissionalizantes; Sheila, psicóloga do Liberdade Assistida; Antônio, psicólogo do Liberdade Assistida; e João Paulo, da Rede de Integração da Sociedade Organizações Solidárias – RISOS.

Foi realizada a leitura da ata da reunião anterior.

A seguir foi feita a apresentação do Programa Justiça Comunitária pelas técnicas Ludmila e Tatianna e pelos Agentes Comunitários Antônio Montalvão, Valdeci, Elizabeth, Fabiana e Deus Eli. O Programa Justiça Comunitária é um programa coordenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT. Foi idealizado pela Juíza Gláucia Falsarella quando da sua atuação no Juizado Especial Itinerante. Tem como objetivo a democratização da justiça, por meio do atendimento realizado pelos Agentes Comunitários de Justiça e Cidadania, voluntários da comunidade selecionados e capacitados para estimular a comunidade a desenvolver cidadania e construir uma cultura de paz. Para atingir esse fim os Agentes realizam mediação comunitária de conflitos, educação para os direitos e animação de redes sociais. Os Agentes contam com uma equipe interdisciplinar formada por profissionais do Direito, Psicologia e Serviço Social. O Programa funciona em Ceilândia desde 2000, em Taguatinga desde 2002 e em Samambaia desde 2009. Os Agentes pontuaram que eles são referência em sua comunidade, não há um caso mais ou menos importante, é importante o diálogo, as pessoas ficam agradecidas com a atuação deles, o trabalho é realizado na e para a comunidade, os Agentes são imparciais e o trabalho é sigiloso, realizam encaminhamentos para a rede social quando não há acordo entre as pessoas e atuam com ferramentas simples: diálogo, bom senso e respeito, pois o caso pode até ser parecido, mas as pessoas e os sentimentos são diferentes.

Várias questões foram dirigidas à equipe do Programa Justiça Comunitária e prontamente esclarecidas.

Após esta apresentação, foram retomados os pontos sinalizados na ata da reunião anterior: estratégias de fortalecimento da Rede Social de Ceilândia e ações a serem desenvolvidas nos próximos meses. Para tanto se questionou ao grupo: como está a rede? Como estão percebendo a rede? O que pode ser feito para melhorar?

Para Wesley (CEAV), a idéia da rede era a constituição de instituições que pudessem efetuar trocas, se apoiarem / se ajudarem; deveria ser um contato mais fraternal entre as instituições. E na verdade ele observa que tomou um rumo político com as ações realizadas neste ano. Questiona o que queremos: instituições mais politizadas ou voltadas mais para os serviços? Sugere que a rede deve trabalhar a atuação de ajuda, concentrar-se nos serviços para ajudar a cidade.

Janete (CEAV) pontuou que o CEAV perdeu o espaço que tinha na Ceilândia, agora atuam somente em Samambaia. Por não morar aqui, é difícil expressar o que Ceilândia precisa. Ao ser questionada sobre o CEAV, respondeu que é financiado por meio de um convênio com a Secretaria Especial de Direitos Humanos, que existem mais dois Centros. A ONG Vida e Juventude é quem executa esse programa, é um trabalho de interesse público.

Há uma retomada do assunto da pauta, em que Valdeci aponta que é preciso discutir políticas públicas na rede, que seja uma discussão política, não voltada para a questão partidária. Para ele é preciso refletir sobre o momento que estamos vivendo. Devemos discutir com os candidatos eleitos que irão gerenciar as políticas. Não há como ter uma rede social com várias instituições e não buscar o que queremos das autoridades.

Leiliane (CECOSAL) pede para que todos que tiverem uma opinião expressarem, pois somos poucos. Para ela é preciso esclarecer o sentido de rede social e rede sócio-assistencial. Na Rede Social de Ceilândia há diversos segmentos. O CRAS, por exemplo, tem como objetivo ofertar serviço e gerenciar a rede, por isso é importante que eles participem. Se não participam qual seria nossa função? Também alertou que se não houver discussão política não há valor simbólico e objetivo da rede existir. È necessário fazer um banco de dados e centralizar em algumas pessoas; tentou fazer um grupo do gmail, mas não conseguiu. Para ela, é incômoda a não-participação do maior representante da rede assistencial.

Gmayel (EDUCS) informou a importância da parceria do Programa Justiça Comunitária junto à Polícia. Disse que 70 a 90% dos casos que a PM atende na rua são para mediação. Sobre a pauta da reunião acredita ser importante a questão política estar compondo as discussões. Para ele é preciso haver um diálogo com quem é o executor das políticas – o governo; é preciso realizar ações integradas. Informou que o EDUCS trabalha na intervenção com usuários de crack e outras drogas.

Para Everardo (Amigos da Paz), a escuta é importante, mas é preciso falar. Segundo ele a rede social significa largar o padrão social antigo e experimentar novas formas. É preciso estudar os conceitos de rede, saber sobre padrões de rede. A Rede Social de Ceilândia vem andando numa experiência legal, mas é preciso fazer o diálogo desta rede; entrar no site www.escoladerede.ning.com. É preciso buscar estratégias de fortalecimento da rede da Ceilândia. Já existem inúmeras redes: rede da paz do IESB, rede no Itapoá, em Samambaia, entre outras. É um fenômeno! Quem quiser vir, vem; é preciso paciência! Quanto à confusão entre política e partido, pode-se dizer que estes tem sido questionados, mas a política não. É necessário discutir política a partir da ciência, da arte, da prática, da ação, da filosofia, da ética, da educação; é um exercício humano. É uma forma efetiva de buscar melhorias e de melhorar a vida dos outros.

Leonardo Ortegal (SEJUS) afirmou que nestes dois anos de rede a questão da participação política foi muito variada, mas para ele o trabalho é suprapartidário. Os problemas que houveram foram contornados, mas não se pode negar a autonomia das pessoas. Em relação a rede não se pode deixar correr solta, prejudica a Ceilândia. Questiona se a rede é um movimento social ou um espaço de articulação de serviços. Sugere partir pra rua e depois da conquista redefinir as estratégias. É preciso reavaliar de forma propositiva o que devemos fazer. O objetivo da rede é a realização de ações integradas e articulação dos serviços.

João Paulo (RISOS) trouxe a informação sobre a Escola de Redes. É uma plataforma de netweaving, quando se cadastra automaticamente, tem-se um blog. Sugere a inscrição da Rede Social de Ceilândia neste site. Para ele, rede é um conceito novo que requer estudo. A rede se autofiscaliza. Quer apresentar a metodologia que trabalha em outra oportunidade (foi sugerido na próxima reunião).

Para Valdeci (Justiça Comunitária), a Rede Social de Ceilândia foi criada com o objetivo de conhecimento dos serviços e realização de ações concretas em Ceilândia, pois, segundo pesquisas, é a cidade mais violenta do DF. O que a Rede pode fazer? Como envolver o Governo? A Rede tem que atuar! Conhece-se o que Ceilândia precisa. Para ele, Ceilândia todo tempo é uma cidade que qualquer movimento tem um deputado por trás querendo aparelhar. A Rede sobreviveu sem aceitar isso. Para a adesão de algumas instituições seria importante alguns representantes da rede apresentar como funciona a Rede Social de Ceilândia.

Vera diz que há desinformação sobre o funcionamento da rede. Ela enfrenta dificuldades para participar das reuniões. Se tivesse uma solicitação/informação para as chefias sobre a reunião seria melhor.

Tecla (SESI) acha importante bombardear instituições com informações. Fazer convite para as chefias liberar os servidores.

Ludmila (Justiça Comunitária) diz que, segundo a Profª Ilse Scherer, as redes devem ser descentralizadas, horizontais e participativas. Sugere usar modelo de ofício que foi feito no Seminário da Rede para apresentar a Rede.

Wesley disse que sentiu que a sua fala foi criticada e ampliada. Para ele, a Rede deve funcionar como troca de informação, uma forma de auto-ajuda. O coletivo se ajudando para ajudar a sociedade. Acredita que algumas pessoas se afastaram da Rede por conta da política.

Ludmila aponta que a Rede é aberta a todos. Deve-se cuidar para não haver aparelhamento. Coloca que a discussão sobre o envolvimento político deve ser retomada na próxima reunião.

Leonardo comenta sobre o jornal “O Miraculoso”, onde deverá ser publicada a poesia elaborada pela Rede “O que queremos de Ceilândia nos próximos 04 anos”, bem como apresentar a Rede Social de Ceilândia.

Neste momento Everardo exibe vídeos da Campanha do Desarmamento. Filmes dirigidos às mulheres, pois o número de mortes de homens é bem maior. Everardo é o coordenador da Campanha no Distrito Federal. Será feita tanto a campanha de esclarecimento, como o recolhimento de armas e munições. Vários segmentos da sociedade estão participando desta campanha: 76 organizações da sociedade civil da rede nacional. É uma rede aberta a todos. No dia 08/11/2010 será realizada a primeira reunião aberta a quem interessar pelo tema, no Setor Comercial Sul, às 18 horas. Até 30/11/2010, inscrições para quem puder fazer o vídeo.


Informes:
- Ação social na Paróquia do P Sul. Quem interessar enviar e-mail ou contatar com a Lúcia.

Próxima reunião da Rede: dia 25/11/2010, no SESI de Ceilândia.

Pauta: Dar continuidade à discussão sobre o funcionamento e objetivos da Rede. Nesta reunião será realizada a confraternização, com amigo oculto (lembrança de R$ 1,99), declamação de poesia sobre a rede (a quem interessar; e se for enviada a poesia antecipadamente para o blog ganhará brinde).

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Jesus Cristo

Bom dia


Olá, não tive outro jeito, peço desculpas antecipadas por te incomodar, mas é urgente.

Tenho um amigo que veio de muito longe e precisa ficar em algum lugar. Sendo assim , indiquei sua casa . Ele vai te procurar. Te peço que o receba, trate-o bem e, se possível, o ame. O nome dele é....

Jesus Cristo





Agora diga bem baixo: Pode entrar Senhor, eu preciso de Ti todos os dias da minha vida.

Mande para algumas pessoas e vai receber um milagre amanhã e saiba que Ele está sempre com você.

Se acredita em Deus envia esta mensagem a 20 pessoas, se rejeitar lembre Jesus disse:

"Se Me negas entre os homens, te negarei diante do Pai !"

Dentro de 4 minutos te dirão uma notícia boa.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Simpósio sobre Políticas para Saúde Mental / Regional de Taguatinga DF

Encaminho convite para um Simpósio sobre Políticas para Saúde Mental / Regional de Taguatinga que acontecerá nesta quarta-feira dia 27 de outubro, das 8:00 às 18:00 horas, no CEMAB.


Espero vocês!

Este convite são para todos os usuários e familiares da Saúde mental de Taguatinga

Regional de saúde

Servidores do HSVP

Conselho de Saúde de Taguatinga

SEDEST e seus setores em Taguatinga

MPDFT

Justiça

Bombeiros

Igrejas e demais interessados.

Peço que ajudem a divulgar o evento.

Tenham um ótimo final de semana!!!!

Gisa/HSVP

34519750

99221086

REUNIÃO DA REDE SOCIAL DE CEILANDIA, REFERENTE O MES DE OUTUBRO DE 2010

A Reunião da Rede Social da Ceilândia ocorrerá nesta quinta-feira, dia 28 DE OUTUBRO, às 9 horas. Sua presença é imprescindível!Local: PROGRAMA JUSTIÇA COMUNITÁRIA - Fórum de Ceilândia, sala 223.

Endereço: QNM 11, Área Especial 01, Fórum de Ceilândia, 1º andar. Ceilândia Norte (ao lado do Comper).Responsável: Ludmila Suaid - Assistente Social

Pauta:

- Rede Social da Ceilândia

- Campanha Nacional do Desarmento

O lanche é comunitário: quem puder contribuir, leve algo!

PARTICIPEM E DIVULGUEM PARA OUTRAS PESSOAS ESTE CONVITE! A REDE SOCIAL DA CEILÂNDIA É ABERTA A TODOS E TODAS!

A Rede Social da Ceilândia surgiu em fevereiro de

2008, a partir da iniciativa do Serviço de Atendimento a Famílias em

Situação de Violência - SERAV, da Secretaria Psicossocial Judiciária

SEPSI-TJDFT, com a finalidade de promover ações para prevenir e

enfrentar a violência/violação de direitos contra crianças,

adolescentes, mulheres e homens.

Segmentos da Rede Social em Ceilândia:

· Academia de Polícia Civil/ Polícia Comunitária

· Agente Comunitário / Programa Justiça Comunitária / TJDFT;

· Amigos da Paz;

· Centro de Atenção Psicossocial/CAPS-AD Guará;

· Casa do Cravo e a Rosa;

· CEAV - Centro de Atendimento a Vitimas de Violência;

· Central Judicial do Idoso;

· Centro de Referência da Assistência Social - CRAS/Ceilândia;

· Centro de Referência Especializado da Assistência Social

CREAS/Ceilândia;

· Circuito Marista Jovem;

· Centro Salesiano do Menor;

· Conselho Tutelar de Ceilândia;

· Conselho de Saúde de Ceilândia;

· Diretoria Regional de Ensino da Ceilândia / Ouvidoria e

Psicopedagógico;

· Fraternidade Pobre Katar – Pastoral Social Paróquia Nossa

Senhora da Assunção;

· Hospital São Vicente de Paulo;

· Hospital Regional da Ceilândia;

· Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

· Movimento Integrado de Saúde Comunitária – MISMEC;

· Movimento Pró Saúde Mental;

· Ocip – Ecoatitude – Ações Ambientais;

· Ocip – Valor Ambiental;

· Paróquia Nossa Senhora da Assunção;

· Programa Justiça Comunitária / TJDFT;

· Secretaria de Saúde / Ceilândia;

· Secretaria de Estado de Justiça de Direitos Humanos e Cidadania;

· Serviço de Atendimento a Família em Situação de Violência –

SERAV / Secretaria Psicossocial Judiciária - SEPSI/ TJDFT;

· Serviço de Atendimento ao Usuário de Substâncias Químicas –

SERUQ / Secretaria Psicossocial Judiciária - SEPSI/ TJDFT;

· Câmara Legislativa do Distrito Federal

Para as pessoas que ainda não participaram da Reunião da Rede, seguem algumas informações:

• Objetivo da Rede Social de Ceilândia: “Articular sujeitos, instituições e serviços para a defesa dos direitos da comunidade da Ceilândia”.

Organização da reunião da Rede (definida na reunião de julho):

- Lanche contínuo e coletivo e a instituição anfitriã será responsável pelos materiais descartáveis.

- Coordenação da reunião: instituição anfitriã.

- Redigir ata das reuniões: decidir durante a reunião quem redigirá.

- Acesso de todos à ata após a reunião: mandar por email antes da próxima reunião.

- Ler a ata antes da reunião começar, com o objetivo de dinamizar as reuniões.

- Apresentação apenas das pessoas novas na Rede.

- Definir a pauta da reunião seguinte ao longo da reunião, assim como o local da mesma.

- Marcar o tempo das falas, quando houver muitas.

- Analisar o caráter das demandas das cidades que não sejam da Ceilândia.

- Momento para falar de ‘angústias’ e ‘fatos polêmicos’: fazer junto com os Informes.

- Organização de Comissões a partir de demandas trazidas para a reunião.

- A participação de políticos é positiva, desde que seus interesses se coadunem com os da Rede.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Reunião da Rede Social da Ceilândia

A reunião teve início com a apresentação da assistente social Leiliane sobre o CECOSAL, instituição que recebeu a rede para esta reunião. O Centro Comunitário São Lucas – CECOSAL foi instituído pela Igreja Metodista no ano de 1967. Durante esse período, atende a comunidade de Ceilândia Sul com os seguintes serviços: creche-escola que atende 350 crianças na faixa etária de 02 e 06 anos, Abrigo Emergencial que atende crianças e adolescentes oriundos de outros estados que fazem tratamentos na Rede Hospitalar do Distrito Federal e atividades socioeducativas nas modalidades de: aulas de Balé Clássico, Canto Coral e Informática para crianças e adolescentes na faixa etária de 7 a 14 anos.

Após a apresentação, as pessoas que compareceram pela primeira vez à reunião da Rede se apresentaram e forneceram informações gerais acerca das instituições que representavam. As respectivas pessoas e instituições foram, Edna Ramos, Celso Ferreira e José Altran, representantes do Grupo dos Amigos da Medula, GAAM; Fabrício Guimarães, do CERAV/TJDFT, Francisca de Sousa (Nica), representante da instituição Exército de Cristo (INEC), casa de apoio para portadores de HIV/AIDS; Kelly Cristina, terapeuta ocupacional do CAPS AD de Ceilândia e; Elisabete, Janete e Wesley, equipe técnica do CEAV (Centro de Atendimento a Vitimas de Violência).

Primeira pauta:
Estratégias da Rede durante a campanha eleitoral: estrutura e local do evento com os candidatos ao Governo do DF, Termo de Compromisso, demandas da população e demandas dos membros da Rede para os candidatos.

Encaminhamentos:
A pauta da reunião foi a ampliação da Comissão para elaboração do Termo de Compromisso, e Discussão do evento com os candidatos ao GDF. Em relação à ampliação da comissão composta para a elaboração do Termo de Compromisso (Everardo, Leiliane, Ludmila e Paloma) e outros assuntos relacionados ao evento com os candidatos a governador do Distrito Federal, houve o ingresso de 2 novos membros: Edna e Josiane. Agendou-se também uma nova data para reunião, dia 16/08, a ser realizada no CECOSAL às 08h00. A seguir, o grupo passou a discutir o evento que tem por objetivo reunir os candidatos a governador do Distrito Federal para a assinatura de um Termo de Compromisso com as demandas da cidade de Ceilândia. O evento será aberto à comunidade e também a candidatos aos demais cargos políticos, na condição de participantes comuns e como possíveis signatários do Termo. O formato do evento foi apresentado aos participantes que ainda estavam informados, e foram discutidas algumas das demandas iniciais para a sua realização. O primeiro ponto levantado foi a necessidade de um local para a sua realização, pois, por se tratar de um evento político, sua a realização não é permitida em diversos locais como  órgãos públicos, SESC, etc. Foram cogitados, então, os auditórios de faculdades como o IESB, Projeção (antiga FACEB). Valdeci e Edna se responsabilizaram a verificar a possibilidade de realização do evento nesses locais. Foi discutida também a necessidade de estipular uma data para a realização do evento. A partir da escolha da semana 1 a 3 de setembro, realizada na última reunião da Rede, passou-se a discutir uma escolha de uma data mais definida. O grupo se dividiu entre duas possibilidades: a escolha de um dia fixo, e a escolha de três dias possíveis a ser informado aos candidatos para a escolha do dia em que a maioria estivesse disponível. Depois de um período de discussão e defesa de propostas, houve votação e, por 8 votos a 6, a proposta de escolha de três dias foi vencedora. Foram definidos os dias 1, 2 e 3 a serem informados aos candidatos ou seus assessores para que seja definido como data para a realização do evento o dia em que a maioria dos candidatos tiver disponibilidade. Foi discutido quem teria disponibilidade para realizar os contatos com os candidatos, e Edna se comprometeu a realizar tal atividade.
Outro ponto discutido foi a possibilidade de realização conjunta deste evento com outros grupos que não são de Ceilândia, mas também cogitavam a realização de um evento semelhante. Contudo, o grupo definiu que a Rede deveria realizar o evento por conta própria. Joseane Barbosa (CESAM) trouxe o informe de que em outubro acontecerão as eleições do Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente para representantes da sociedade civil. A partir do mês de agosto estarão abertas as inscrições para candidatos a conselheiros e delegados das instituições. Para mais informações falar com Joseane.

Consolidação das estratégias da Rede durante a campanha eleitoral: elaboração do formato do evento com os candidatos ao Governo do DF, Contribuições e consolidação do Termo de Compromisso.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

REUNIÃO DA REDE SOCIAL DA CEILÂNDIA DIA 29 DE JULHO DE 2010

A próxima reunião da Rede Social de Ceilândia acontecerá na última quinta-feira do mês, dia 29 de julho, às 9 horas, no Centro Comunitário São Lucas - CECOSAL.
Participe e chame mais pessoas!
  • REUNIÃO DA REDE SOCIAL DA CEILÂNDIA
DATA: 29 de julho de 2010. 
Horário: 09 às 12 horas
Local: Centro Comunitário São Lucas - CECOSAL
Endereço: QNM 33, módulo A, Área Especial
Contato: Leiliane, assistente social - 33713339

Não esqueça do lanche coletivo!

Abraços a tod@s!

REDE SOCIAL DE CEILÂNDIA


"Às vezes, nossa vida é colocada de cabeça para baixo, para que possamos aprender a viver de cabeça para cima"

Gosto da presença dele aqui em casa ... mas ele insiste em te visitar também! Cuide dele com carinho por favor !!!

Que Ele chegue em sua residência/trabalho,
levando tudo aquilo que você está querendo e precisando.
São os meus votos.
Ele chegou aqui pela manhã....
Estivemos algum tempo falando e Ele
seguiu para se encontrar com você.
Quando Ele chegar aí, por favor,
O encaminhe para a próxima parada. Não O deixe parado.
A mensagem que Ele leva é muito importante e tem que dar a volta ao mundo..

Que Deus te abençoe por transmitir a mensagem.
Caminhando por Jesus.
Diga uma oração e passe a outros.
A nossa missão é amar e espalhar o Evangelho pelo mundo.
Desejo ricas bênçãos pra você. Faça a diferença na vida de alguém.
Ore assim:
Senhor!
Esteja à minha frente para me iluminar!
Esteja atrás para me proteger!
Esteja ao meu lado para me amparar! Amém!
Quando repassar ponha em "assunto " o local de onde Ele está partindo.
Deus tem visto suas Lutas
e diz que elas estao chegando ao fim
Uma benção está vindo em sua direção
Se você crê em Deus, por favor envie esta mensagem para 20 amigos.
Não ignore, você está sendo testado
Se rejeitar lembre-se disso:
" se me negas entre os homens, te negarei diante do pai "

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Reunião da Rede Social da Ceilândia - Data: 08/07/2010 Duração: 09-12 horas

A Reunião começou com a coordenadora do CREAS Ceilândia Norte, Erika, apresentando a instituição e seu funcionamento. Relatou as ações e os programas desenvolvidos para famílias e indivíduos que vivenciam violação de seus direitos por: violência física e psicológica; exploração sexual; medidas sócioeducativas e protetivas para crianças e adolescentes; tráfico de pessoas; situação de rua ou mendicância; abandono; vivência no trabalho infantil; e discriminação.

As pessoas que participavam da reunião pela primeira vez se apresentaram: Leiliane, assistente social do CECOSAL- Centro Comunitário São Lucas; Regina, terapeuta comunitária do MISMEC e Jovem de Expressão; e Marcela, do CRAS Ceilândia Norte.

Foi feita a leitura da ata da reunião anterior. Sobre os encaminhamentos daquela reunião, Ludmila (Programa Justiça Comunitária) informou que a Carta “O que queremos de Ceilândia nos próximos 04 anos?” foi distribuída na Conferência Nacional de Saúde Mental, ocorrida em junho, por ela e demais delegados do DF, e que a Moção de Repúdio sobre a precariedade dos serviços de saúde mental na cidade foi assinada por 100 delegados do evento e será entregue às autoridades discussão das estratégias de ação da Rede, tendo como base o documento referencial da Rede Social.

Foi apresentado que na reunião de junho foi aprovada a elaboração de um Termo de Compromisso que deve ser assinado pelos candidatos ao cargo de governador do DF e outros políticos. Também foi aprovada a realização de uma pesquisa com a população, usuária dos serviços, para saber quais as demandas da Ceilândia. Leonardo Ortegal (Liberdade Assistida) produziu um texto que foi apresentada na reunião. Socorro defendeu a proposta de realização de um evento da Rede com a presença dos candidatos para que eles assinem publicamente o Termo de Compromisso. Everardo ressaltou a necessidade de qualificação do debate e das demandas: queremos hospital ou saúde; queremos estacionamentos ou transporte público de qualidade?. Regina disse que pedirá aos membros do Jovem de Expressão que façam um rap com a carta “O que queremos de Ceilândia nos próximos 04 anos?”. Paloma destacou a necessidade de criação de uma comissão para escrever o Termo de Compromisso para os candidatos. Leonardo falou que o encontro com os candidatos seria um fato político, uma forma de pressão àquele que ganhar a eleição.

Realização de um evento da Rede no início de setembro com a presença dos candidatos a Governador para que eles conheçam a Rede, ouçam as demandas da Ceilândia e assinem publicamente o Termo de Compromisso (que será registrado em Cartório). Cada candidato terá direito a alguns minutos de fala, mas o tempo principal será da Rede. Os candidatos a outros cargos (legislativos) poderão participar do evento, mas não terão direito à fala no microfone. A estrutura do evento deve ser discutida na próxima reunião.

O texto da pergunta para a população foi alterado para “Do que Ceilândia precisa para melhorar?”. O arquivo será enviado para todos da Rede, que devem imprimir e reproduzir várias unidades para que muitas pessoas da cidade respondam. Cada serviço ou instituição fará uma pré-sistematização das respostas. O formulário com a pergunta deve ficar à vista das pessoas e deve ser coletado até a reunião da Rede de agosto, mas pode ser entregue à comissão de sistematização a qualquer tempo para que o trabalho não se acumule no final de agosto. Comissão responsável pela sistematização e elaboração do Termo de Compromisso: Everardo, Ludmila, Leiliane, Lúcia e Paloma. Primeira reunião da comissão: dia 21 de julho, às 14 horas, na sede da LA.

Nas reuniões de julho e agosto, os membros da Rede devem discutir qualitativamente sobre as demandas da cidade, para compor o Termo de compromisso, juntamente com o consolidado das respostas da população em geral.

Informes:
Everardo informou sobre a Conferência da Paz, que ocorrerá no dia 19 de agosto. Na segunda quinzena de setembro, ocorrerá o evento “Diálogos do Cotidiano pela Paz”. Ceilândia não foi classificada como um Território da Paz pelo Governo Federal porque, apesar de ser a mais violenta, é uma cidade rica.

Pauta da proxima reuniao:

Estratégias da Rede durante a campanha eleitoral: estrutura e local do evento com os candidatos ao Governo do DF, Termo de Compromisso, demandas da população e demandas dos membros da Rede para os candidatos.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Aprovado o casamento entre pessoas do mesmo sexo na Argentina : um exemplo de cidadania plena



Toni Reis*

Depois de 14 horas de debate, o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovado na Argentina na madrugada do dia 15 de julho de 2010, com 33 votos a favor, 27 votos contra e três abstenções. Uma mudança tão pequena de redação, com tanto significado para a igualdade de direitos. A reforma substitui as palavras “homem e mulher” da versão atual da legislação por “cônjuges”, permitindo assim que casais do mesmo sexo também possam contrair o matrimônio.

Congratulações à querida aliada Cristina Kirchner e seu governo, à câmara dos deputados, ao senado, às pessoas militantes LGBT, e a todo o povo argentino. Esta aprovação é um gesto de civilidade.

A Argentina agora, sem dúvidas, torna-se um país com mais igualdade e inclusão. Todos e todas são vitoriosos pela decisão histórica. Afinal, universalizou-se este direito.

Vocês, hermanos e hermanas, devem se orgulhar do feito. Vocês são o primeiro país da América do SUL a reconhecer a igualdade dos direitos humanos de pessoas LGBT , onde existe ainda muito machismo e homofobia.  E são o décimo no mundo a avançar nessa garantia. Agora vocês estão ao lado da África do Sul, Bélgica, Canadá, Espanha, Holanda, Islândia, Noruega, Portugal, Suécia e Suíça. Orgulhem-se!

Foi o maior debate na sociedade argentina desde a aprovação da lei do divórcio em 1987.

Do lado dos argumentos contra – muitos deles irracionais, ilógicos, retrógrados, conservadores e fundamentalistas  – disseram que somos inférteis, filhos do diabo, desviados, antinaturais, pervertidos, abomináveis, projeto do demônio, que queríamos destruir a família tradicional, e implantar a filosofia de Sodoma e Gomorra; seria o apocalipse, um “risco para o futuro da pátria”, iríamos acabar com a perpetuação da espécie... Como bem resumiu a presidente Cristina Kirchner, "o discurso da igreja recorda os tempos da inquisição e das cruzadas".


Venceu o discurso racional, lógico e sólido, a honestidade intelectual e liberdade de consciência, provando que esta lei é mais um instrumento de luta contra a discriminação. Venceu o estado laico e a secularidade do código civil.


Para ficar na história, seguem alguns dos argumentos a favor apresentados por parlamentares da situação e da oposição:

O senador socialista Rubén Giustiniani, que votou a favor da lei, disse que o perfil da sociedade argentina mudou e por isso era o momento da aprovação do texto. Segundo ele, dados oficiais indicam que 59% das famílias argentinas já não atendem ao perfil tradicional de pai, mãe e filhos. Mas de mães solteiras, casais separados e casais homossexuais.

  
No Brasil pelo menos 78 direitos civis expressamente garantidos aos heterossexuais na legislação brasileira são negados aos homossexuais. Para isto, há uma possibilidade que a união civil poderá chegar aqui também, a partir de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que deve examinar a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 132-RJ e a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4277, nas quais se argumenta que negar o direito de união às pessoas do mesmo sexo viola os princípios constitucionais de igualdade. Nisto, já temos apoio do Presidente Lula e da Advocacia Geral da União.


Como o Presidente Lula falou na abertura da I Conferência Nacional LGBT, “Ninguém pergunta a orientação sexual de vocês quando vão pagar Imposto de Renda, ninguém pergunta quando vai pagar qualquer tributo neste País. Por que discriminar na hora em que vocês, livremente, escolhem o que querem fazer com o seu corpo?” 


Esta vitória mudou o mapa da região, vejam em anexo.

Amores iguais, direitos iguais, nem menos, nem mais. Que viva a cidadania plena, sem discriminação de qualquer natureza. Que viva a Argentina, e que continue dando exemplo para o mundo de como devem ser tratadas as pessoas LGBT.

* Toni Reis

terça-feira, 29 de junho de 2010

Criança desaparecida

Procuro MEU FILHO de 3 anos desaparecido.Vamos ajudar a repassar...Galera!! Por essa mãe em desespero!
 
  Poucas pessoas podem dizer ao se deitar:
Senhor trata-me amanhã como eu tratei o meu próximo hoje.
Pessoal, vamos ajudar, não deve ter nada pior no mundo!
Deus abençoe!

                                           
URGENTE
Procuro desesperadamente meu filho de 3 anos desaparecido desde 21/06/2009.
AJUDEM POR FAVOR, A DIVULGAR A FOTO DELE NA NET...

Peço ajudas a todos, que, por favor, dIvulguem estas fotos dele na net.
Pois ele sumiu da cidade de São Carlos, interior de São Paulo.

Ele nas ceu no Rio de Janeiro. Vindo com ele para minha terra natal,onde eu
jamais poderia imaginar que eu passaria por este pesadelo.
A policia não tem nenhuma informação concreta sobre seu paradeiro está
sendo um mistério a forma de como este anjinho sumiu.
Peço encarecidamente que orem a Deus por ele.
Desde já grata a todos.
(11)8687-5361  (11)8687-5361
Laércio Garcia




 

Criança desaparecida

Pelo Amor de DEUS, DIVULGUE essa Foto!!!






Pelo Amor de DEUS, ajude a passar essa foto,

para o maior número de pessoas possível !!!

Esta garotinha foi seqüestrada na Praia do Engenho,

litoral norte de SP, ao lado de Barra do Una.

Passe a foto adiante, o custo é zero e pode ajudar muito.

Deus com certeza há de recompensar- te por isso.

Hoje estás ajudando alguém... Amanhã tu poderás ser o ajudado.

Pense nisso! Não fiques indiferente!...


Que DEUS abençoe a todos quantos ajudarem!

Informações:
Disque Denúncia > 0800 15 63 15 ou

DEIC / DIVISÃO ANTI - SEQÜESTRO

> (11)3823-5867 ou 3823-5868

Moção de Repúdio

Considerando que a realização desta Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial é uma conquista dos movimentos sociais no Brasil;
Considerando os princípios da Constituição Federal de 1988 e da legislação do Sistema Único de Saúde, no que tange à atenção integral à saúde dos cidadãos, de acesso universal, de base territorial, com equidade, participação e controle social;
Considerando que é imperativa a ampliação da rede de atendimento em saúde mental no Distrito Federal:
Nós, participantes da IV Conferência de Saúde Mental Intersetorial, realizada em Brasília, no período de 27 de junho a 1° de julho de 2010, em nome da Rede Social de Ceilândia:
Repudiamos a existência de apenas um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) na Ceilândia, a maior Região Administrativa do Distrito Federal, com cerca de 600 mil habitantes, sendo que o mesmo está funcionando em condições precárias. Por isso, defendemos a consolidação da rede de atenção psicossocial, com a criação de CAPS de diferentes especialidades em Ceilândia.
Assim, nós, participantes da IV Conferência de Saúde Mental Intersetorial, manifestamos nosso repúdio contra o desinteresse e o descaso com que o Governo do Distrito Federal trata a Política de Saúde Mental na cidade.

1. Nome: CPF:
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Rede Social de Ceilândia o que queremos para os próximos quatro anos.

O que queremos para Ceilândia nos próximos 04 anos Ceilândia é uma Cidade Viva! Suas ruas fervilham. Seu passado tem lembranças históricas, seu presente é inquieto e seu futuro podemos mudar! Sua história já foi contada e cantada por pessoas que declaram seu amor e sua gratidão por sempre acolher quem a sua simpatia a conquista. Chegamos aqui misturados às partículas de poeira...
poeira vermelha que, ao sabor do vento, quase levava os barracos mal engendrados...Tínhamos um aspecto de "Dons Quixotes": olhos vermelhos, cabelos desgrenhados, pele tostada, atitude agressiva... mas o coração cheio de uma esperança infantil, utópica, inocente! Chafariz de todos, e de ninguém. Mulheres mandonas, como se tudo fosse delas... tomavam posse do patrimônio e se alguém ousasse contestar, o couro comia mesmo! Como toda Cidade Viva, suas contradições não poderiam ser diferentes da natureza de quem sempre manteve a sua essência na luta para que seus filhos sejam reconhecidos como construtores de orgulhoso passado
Hoje, reconhecemos uma linda e pulsante cidade Povo forte, valente, com garras afiadas para enfrentar a dureza que ainda insiste em bater à porta. Muitas conquistas, mas muito a conquistar. Perdemos algumas coisas, como o Cinema e as casas no fundo do quintal com uma cerca baixa e jardins. Conquistamos o título de maior cidade do Distrito Federal e o de uma das cidades mais violentas da região. Perdemos em qualidade de vida. No trânsito, conquistamos o metrô. Ainda temos um sistema de saúde que não atende à demanda da população, com imensas filas nos Centros de Saúde e no Hospital, hoje pequeno para tanta dor. Nossas contradições estão nas entranhas históricas de gestões voltadas, muitas vezes, para interesses partidários e pessoais.Não é a toa que hoje estamos inquietos com a corrupção que assola o Distrito Federal. Sonhamos ainda poder ver a nossa amada cidade econômica e politicamente liberta! Sonhamos poder escolher o administrador de nossas finanças, aquele que, centrada, equilibrada e honestamente, tomará conta da maravilhosa do Centro-Oeste. Amamos nossa cidade e a respeitamos, pois,com a inexperiência de tenra idade,decide o destino político de toda uma região, com o poder de  matriarca experiente! Queremos belas escolas para a comunidade.
Queremos creches para que os pais possam trabalhar com tranquilidade. Queremos áreas de lazer, esporte e cultura para desenvolvermos a paz na vizinhança. E, depois de uma vida bem vivida, queremos um local para enterrar nossos mortos. Ceilândia é uma cidade viva! Ceilândia é  a morada dos sonhos. Ceilândia chora, grita e aflora os desejos. Ceilândia somos todos: na feira, na fila do banco, no comércio, nas manchetes de jornais. Ceilândia dos poetas, dos sanfoneiros, do rap, dos escritores, dos foliões, dos repentistas, dos incansáveis e daqueles que não esperam. Ceilândia das redes sociais que embalam barulhentamente Ceilândia de fé nas pessoas. Ceilândia do povo. Ceilândia de todos os sonhos.

Texto elaborado por
Everardo Aguiar
Graça Diniz
e demais membros da Rede Social de Ceilândia - DF

Reunião da Rede Social da Ceilândia / maio de 2010

Local:CRAS Ceilândia Norte
Data: 20/05/2010  Duração: 09-12 horas
    Realizada em 20 de maio de 2010, coordenada por Andrea, do CRAS Ceilândia Norte. A Reunião começou com a coordenadora Andrea apresentando a instituição e seu funcionamento. Passou a palavra para a assistente social, Adriana, que nos relatou as ações e os programas que o CRAS Ceilândia Norte executa e que a estratégia mais usada é a prevenção em todos os programas sociais para grupos em situação de risco ou vulnerabilidade social. Comentou sobre asa ações que o CRAS atende como: Grupos de convivência dos idosos; beneficio de transferência de renda; Vida melhor; bolsa social; auxilio natalidade; auxilio mortalidade e auxilio vulnerabilidade. Com parceria com o COSE, os jovens e idosos trabalham com a troca de experiências e amor. Relatou que o COSE atende crianças e adolescentes da comunidade, incluindo adolescentes cumprindo medida sócio-educativa de liberdade assistida e que o foco dos seus projetos     são os jovens.                                                                                                                                  Primeira pauta: a proposta da logomarca da Rede Social foi apresentada pelo jovem Kenedy e ficou ótima. Única alteração decidida: a palavra Rede Social de Ceilândia deve ficar mais centralizada no desenho.   
    Segunda pauta: leitura do documento referencial da Rede Social. Paloma e Ludmila fizeram comentários sobre a consolidação do documento a partir das reuniões anteriores e do Seminário da Rede, realizado em novembro de 2009, onde foram definidos os seguintes itens: diretrizes, objetivos, princípios e a metodologia da Rede. Encaminhamento: discutir com mais profundidade o documento na próxima reunião.        
    Informes:
    Valdeci, servidor da SEDEST e agente comunitário do Programa Justiça Comunitária, falou sobre a Ação Social que o CREAS,CRAS e COSE realizaram, contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes na “Feira do Amor”. A ação contou com algumas parcerias, como os meninos do Hip Hop, do Setor O, o Programa Justiça Comunitária - Núcleo de Ceilândia e alguns repentista da Casa do Cantador. Houveram brincadeiras e presentes para as crianças e foi divulgado dentro da Feira o trabalho que ali estava sendo feito. O agente Valdeci achou que o evento deveria ter sido mais divulgado, pois foi baixa a demanda e a participação.
    A senhora Lucia, da Paróquia Nossa Senhora da Assunção informou da Ação Social que a Paróquia vai promover no dia 30 de maio, entre o P. Sul e o Sol Nascente onde lá estarão várias entidade como: CRAS, COSE, SENAC, SESI, Programa Justiça Comunitária, Conselho Tutelar e outros.
  • Local da próxima reunião da Rede Social: dia 24 de junho na Paróquia Nossa Senhora da Assunção (Padre Moacir). Endereço: EQNP 32/36 - P. Sul (atrás da Madeireira Melo).
    Pauta da próxima reunião:
  1. Carta: O que queremos de Ceilândia nos próximos 04 anos?
  2. Moção para ser encaminhada para a Conferência Nacional de Saúde Mental
  3. Documento referencial da Rede Social de Ceilândia 


Fotos por: Luciano Rodrigues


sexta-feira, 18 de junho de 2010

I ENCONTRO DE CONVIVÊNCIA CULTURAL NA VILA CAUHY

Inclusão social: Alunos desenvolvem ações na Vila Cauhy

No último sábado, 12 de junho, uma série de ações que buscam promover a cidadania, o resgate histórico e oferecer educação e capacitação foram desenvolvidas na Vila Cauhy, comunidade que fica próxima ao Núcleo Bandeirante e é formada por diversas famílias carentes.


A iniciativa foi dos cursos de Comunicação Social e Serviço Social da Universidade Católica de Brasília, que elaboraram um projeto que prevê diferentes atividades ao longo do ano junto aos moradores da região. O principal objetivo é destacar o valor da comunidade que já é antiga, mas que até hoje sofre com a falta de estrutura e assistência.

Nesse sentido, estudantes e professores promoveram ações por todo o dia. Pela manhã, os estudantes de Comunicação Social ofereceram oficinas de fotografia, criação de vídeo, leitura e outros temas. À tarde, aconteceu a apresentação teatral do grupo CAC e os assistentes sociais realizaram um bate papo sobre A importância da leitura com a educadora Sônia Morato.

Há alguns meses o projeto iniciou um levantamento de informações sobre a comunidade para identificar as principais carências e dificuldades enfrentadas. Através de pesquisas, com aplicação de questionários e mapeamentos, foi possível fazer um diagnóstico sócio-econômico da Vila Cauhy, bem como a identificação dos serviços já existentes. Também foram obtidas informações sobre a história do lugar, que serão utilizadas no trabalho de resgate histórico para ressaltar o valor e a luta da comunidade e de seus moradores.

Essas ações fazem parte do Laboratório de Serviço Social coordenado pela Professora Ozanira Ferreira da Costa e com estudantes das disciplinas Questão Urbana e Redes e ONGS, coordenadas pela professora Cilene Lins (Diretora do Curso de Serviço Social) e Cynhtia Rosa, professora da disciplina Agência Experimental Comunitária do curso de Comunicação Social. “Todas as ações foram pensadas com muito cuidado e de forma coletiva pelos participantes. Foi uma verdadeira aula de protagonismo dos estudantes”, elogia Cilene.

A idéia, segundo ela, é construir um grande relatório apresentando o acesso as Políticas Sociais como Assistência Social, Saúde, Habitação entre outros e entregar o diagnóstico da realidade dessa população ao Governo do DF.

(Noticias UCB, 15/06/2010 12:01)

domingo, 30 de maio de 2010

Serviço Social, Assistente Social e a Justiça Social.

O profissional assistente social desempenha relevante e estratégico papel na garantiada justiça social, incidindo com sua formação teórico e prática, em diferentes políticas públicas, como a assistência social, a educação, a habitação, a saúde, o trabalho e geração de renda (dentre outras políticas públicas), bem como, numa perspectiva organizacional, em entidades da sociedade civil e mesmo como autônomo, visando a realização de direitos e promoção da cidadania.

A energia vital que motiva o assistente social ao enfrentamento das mazelas sócioeconômico ambientais e no território dos direitos humanos, é atitude sine qua non, de um profissional comprometido com seu tempo e ambiente, perfil de um humanista que está em sintonia com os usuários, sujeitos de direitos, seja na reivindicação e na defesa intransigentedas políticas públicas.

Os desafios para a profissão, tais como, promoção da qualidade da formação
profissional, comprometimento pela conquista do respeito profissional, jornada de 30h e condições adequadas de trabalho, confirmam que a realidade ainda é adversa, nem por isso, menos interessante, haja visto, o crescente interesse de jovens que ingressam nos cursos de Serviço Social em todo o país.

Importa ressaltar que o compromisso com os legítimos interesses da população que necessita acessar os direitos sociais, previstos na Constituição Federal de 1988, bem como,das novas modalidades de direitos que se (re)configuram no tempo em que estamos, somente realizar-se-ão com a devida competência técnica, ética e política, imperativos de um curso devidamente autorizado pelo MEC, professores motivados e aliados e militantes de seus respectivos Conselhos Regionais de Serviço Social - CRESS, presentes em todas as regiões do Brasil, parceiros indissociáveis do Conselho Federal de Serviço Social - CFESS.

Rebelar-se contra qualquer modo, forma ou maneira de dominação, e mesmo contra a indiferença social, deve constituir-se para o assistente social, um mantra cotidiano, revelador de uma postura encarnada do projeto ético-político e profissional, como respirava e transpirava nossa mais exemplar assistente social, Neide Castanha, ícone de uma mulher que desconhecia o temor do enfrentamento em favor da justiça, salvo, o temor da omissão que gerava e gera: fome, doença, violência, abuso de todas as formas contra crianças e adolescentes.

Que a assistente social Neide Castanha possa impregnar com sua vida, milhares de estudantes, profissionais e cidadãos, na busca incessante por uma sociedade plural, solidária, participativa e com protagonismo de todos os homens e mulheres de bem, para o bom combate. Presidente do Conselho de Assistência Social do Distrito Federal – CAS/DF Coordenadora Geral do Instituto Vidas Parceiras – IVP

sábado, 29 de maio de 2010

Ata da reunião da Rede Social de Ceilândia 25/03/2010

A reunião foi realizada em vinte e cinco de março de dois mil e dez, na Sede da Organização Atitude situado na QNM 21 Conjunto B Lote 20, Ceilândia Sul. A reunião foi presidida por Judite de Cássia Souza Santos, membro da Organização Atitude. Não houve leitura da ata anterior, pois a responsável pela mesma não entregou. Josiane, Graça (Juventude) e Lucia (Padre Moacir, Psul) participaram pela primeira vez. Graça falou um pouco sobre sua instituição que está situada na QNN 09 da Ceilândia Norte. Primeira pauta a ser discutida foi a avaliação da reunião anterior: Josildo, do COSE do P. Sul não conseguiu fazer a reunião do dia dezessete de março, como havia marcado. Também foi lembrado que no passado pessoas do CRAS participavam das reuniões, com a saída delas não veio ninguém para substituí-las. Segunda pauta: Panelaço pela Saúde Mental, que aconteceu no dia seis de março de dois mil e dez. Para maioria, a atividade foi válida, pois conseguiram chamar a atenção das pessoas, mesmo com poucos participantes, entre trinta a quarenta pessoas, já que foi mudado o dia, de sexta para sábado. E saíram várias matérias em jornais impressos e telejornais de Brasília Foi avaliada que a comissão de comunicação não funcionou e que a comissão de organização do evento foi ótima, pois houve meios para realizar a caminhada. Mesmo não conseguindo confeccionar as faixas, improvisaram com cartazes. Algumas pessoas da rede foram até a rádio comunitária, no Programa Ceilândia em Foco e divulgaram o evento. O SINDIJUS cedeu um carro de som. Outra falha foi a não entrega de ofícios às autoridades do DF. Houve sugestão de ter impresso um documento aonde fale sobre a Rede Social para entregar a novos participantes. Houve uma explanação sobre a Rede para os novos participantes. Foi reforçado a questão de todas instituições colocarem seus release no blog. A 18° D.P. tem um ótimo espaço para comunidade. Terceiro ponto de pauta: Comunicação através do grupo Yahoo esta falha, há dificuldades em acessar. Houve uma explicação de como funciona o Ning. Quarto ponto: Everardo relatou as experiências na Conferência Internacional das Cidades Inovadoras, realizada em Curitiba, do dia 10 a 13 de março de 2010. Quinto ponto: Beto abriu a pauta sobre o aniversário de Ceilândia. Houve varias propostas para divulgar a Rede Social na comunidade. Uma das propostas é mostrar o que há de bom em Ceilândia. Fazer planfletos e ter um stand em alguns eventos da comemoração do aniversário da cidade para divulgar a rede. Valdeci, Beto, Everardo, Graça e Ludmila fazem parte da comissão para elaboração de um documento: “O que queremos de Ceilândia nos próximos 04 anos”. Sexto ponto: Geane pediu ajuda para organizar a Conferência Regional de Saúde Mental, tendo em vista que Ceilândia nunca teve uma. A data marcada para conferencia é dia 15/04 e 16/04. Reunião para organização marcada para dia 30/03. Informes: sugestão de dar os informes no começo da reunião. Lúcia, da paróquia do Padre Moacir, quer parceria para realização da Ação Social na comunidade do Pôr do Sol que acontecerá dia 30/05 de 08 às 16h. Fazer uma faixa com endereço eletrônico da rede para divulgação. Pauta da próxima reunião, logomarca. Próxima reunião será na sede da Juventude Independente.